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William Carvalho foi tratado por um… canoísta #Sporting

Na fotografia de agradecimento publicada esta quinta-feira por William numa rede social, [Gonçalo] Álvaro foi, a par de Frederico Varandas, apontado como “um dos principais responsáveis” pela recuperação.

Segundo o site do Sporting, Gonçalo Álvaro ingressou na canoagem do Sporting a convite de Emanuel Silva (um dos maiores atletas da história modalidade em Portugal), com quem faz dupla nalgumas provas.

“Treino quando for preciso. Às dez da manhã ou às onze da noite. Faço musculação, nado, remo, ando de bicicleta… O treinador envia-me o micro-ciclo e ajusto-o ao tempo disponível”, declarou Álvaro ao jornal do clube sobre esta sua outra atividade.

Gonçalo Álvaro é licenciado em Ciências do Desporto pela Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa e em Fisioterapia pela Escola Superior de Saúde Egas Moniz.

Exerce funções como Fisioterapeuta responsável do Departamento Médico do Futebol Profissional do Sporting Clube de Portugal desde 2004.

Original AQUI

Olympic Hopes – Equipa Nacional Cadete de Velocidade na Polónia #canoagem

FPC PRESS – 23/09/2015

A Seleção nacional Cadete de Velocidade viaja hoje, dia 23 de Setembro para a Polónia onde se realiza esta semana a edição 2015 da prestigiada competição Olympic Hopes.
Esta prova, que em 2015 se realiza em bydgosz, terra natal de Ryszard Hoppe, Selecionador nacional da Fpcanoagem na disciplina de velocidade, reune um total de 24 paises e perto de 600 atletas.
Portugal estará presente nesta prova com um total de 14 atletas, que serão acompanhados pelos técnicos Nacionais Leonel Correia e Joana Sousa.
A equipa nacional competirá num total de 26 provas, nas distâncias de 200, 500 e 1000 metros.

Atletas convocados:

Luis Santos – CRPArnelas
Ruben Vilas Boas – GDGemeses
Adriano Conceição – CNCrestuma
João Pereira – CNPLima
Fábio Rocha da Silva – CRPArnelas
Messias Baptista – CNPLima
Gonçalo Gamito – CNMilfontes
Duarte Silva – CNPLima
Henrique Lopes – CNPrado
Marco Apura – CNCrestuma
Lucélia Graça – CNPrado
Sara Sotero – CMCSol
Francisca Carvalho – CNPLima
Maria Rei – Saavedra Guedes

Embarcações:

K1 500m – Fábio Silva
K1 500m – Gonçalo Gamito
K2 500m – Adriano Conceição/Luis Santos
K2 500m – João pereira / Ruben Boas
K1 500m F – Maria Rei
K1 500m F – Francisca Carvalho
K4 500m F – Lucélia graça/ Maria Rei/Francisca Carvalho/Sara Sotero
C1 500m – Marco Apura
C1 500m – Henrique Lopes
C1 500m – Duarte Lacerda

K1 200m – Fábio Silva
K1 200m – Messias Batista
K2 200m – Gonçalo Gamito/Messias Batista
K2 200m – João pereira / Ruben Boas
K1 200m F – Lucélia Graça
K1 200m F – Francisca Carvalho
K1 200m F – Maria Rei
K1 200m F – Sara Sotero
K4 200m F – Lucélia graça/ Maria Rei/Francisca Carvalho/Sara Sotero
C1 200m – Marco Apura
C1 200m – Henrique Lopes

K1 1000m – João Pereira
K1 1000m – Ruben Boas
K2 1000m – Adriano Conceição/Luis Santos
C1 1000m – Marco Apura
C1 1000m – Duarte Lacerda

Programam completo da prova: aqui

Regata da Barca do Lago em K4 #canoagem #Gemeses

Num fds dedicado às provas de K4, depois de no sábado se realizar a II Regata Internacional D`Ouro em K4, no domingo, dia 27, o G.C.D.R de Gemeses promove a “Regata da Barca do Lago em K4”.

A prova de K4 Júnior Feminino decorrerá às 15:00, seguindo-se depois a de K4 Júnior Masculino às 15:40, a de K4 Absoluto Feminino será pelas 16:20 e a finalizar a de K4 Absoluto Masculino pelas 17:00.

K4 Barca do Lago
Regata da Barca do Lago em K4

II Regata Internacional D’Ouro em K4 #canoagem #Douro

Realiza-se este sábado a II Regata Internacional D`Ouro em K4 a partir das 15h com partida em Crestuma (frente ao Clube Náutico) e chegada ao Porto (Zona da Ribeira do Porto e Gaia).

Percurso de 14km com meta volante em frente ao Clube Náutico de Marecos, em Gondomar.

Ficha técnica: AQUI

Caderno de Prova: AQUI

Vídeo da edição 2014: AQUI

Cartaz da prova

K4 Douro
II Regata Internacional D`Ouro em K4

Desporto & Eleições – A opinião de Mário Santos

Jornal A Bola, 11/09/2015 – sem link

O debate político televisionado dos candidatos a Primeiro-Ministro em muito se assemelhou a uma grande competição desportiva: a preparação, as previsões, os comentários e as várias leituras dos resultados. Nada faltou. Mas desenganem-se quem se atreva a associar isso a um papel fulcral do desporto no nosso quotidiano.

Infelizmente, neste debate, e à semelhança do que tem sido habitual nas recentes campanhas eleitorais, as únicas referências à temática do desporto são os formatos de programas, entrevistas e suas preparações. Assemelham-se aos abundantes programas de comentário desportivo/futebol e transmissões de jogos.

Sem visão estratégica, os líderes têm relegado nos seus programas eleitorais o desporto para meras linhas programáticas vagas, esquecendo-se que é um dos pilares estratégicos de um projeto social de sucesso, a todos os níveis – basta consultar os ratios desportivos dos países mais avançados socialmente.

Num momento em que muito se fala de “fazer contas” – as demonstrações, a sustentabilidade – não vemos um único objetivo quantificado. Atiram-nos invariavelmente com as mesmas generalidades, mais ou menos requentadas.

Seria mais avisado determinar objetivos claros. Não chega querer mais pessoas a praticar desporto, com maior frequência, pessoas mais ativas, melhores resultados e a articulação com o desporto escolar: esta é a HORA de determinar quantos temos e quantos queremos ter.

O Eurobarómetro revela que em Portugal apenas 4% da população pratica desporto ou atividade física num clube, quando a média europeia é de 12%. O que pensam disto os candidatos a Primeiro-Ministro?

Mário SantosPresidente FPC 2004-2013 e chefe de missão JO Londres’2012

Crónica do Rio de Janeiro – “Evento Teste Canoagem AqueceRio 2015”

Aproveitando uma deslocação pessoal ao Rio de Janeiro, eis que me deparo com datas coincidentes com o Evento Teste da Canoagem a decorrer entre 4 e 6 de Setembro na Lagoa Rodrigues de Freitas. Por isso não poderia deixar de comparecer.
O ambiente que se vive nestes dias, no Rio de Janeiro, é um ambiente muito desportivo, com a Organização Aquece Rio a testar os locais onde se irão realizar as competições Olímpicas em 2016. 
Também por motivos familiares neste evento não poderei fazer comentários de todos os dias de competição,  mas poderei dar a opinião sobre o primeiro dia de competições e também sobre o local do evento.

4 de setembro- Dia 1 
Lagoa Rodrigues de Freitas no Rio de Janeiro é um dos locais privilegiados para a prática de actividades desportivas. Lago enorme e que nas primeiras horas da manhã se apresenta como um verdadeiro espelho de água. No entanto a parte não visível é a que apresenta piores condições. Poluição e contaminação das águas são um problema sério, mas ao mesmo tempo a presença de algas ainda piora mais as condições do local. Esperemos que até à data do evento Olímpico se realizem algumas limpezas de fundo no local.

Primeiras competições e primeiras surpresas: Canoas (C) do Brasil em greve! Tal como o Notícias Canoagem já publicou  os atletas revindicam desde há muito tempo por verbas atribuídas. 
Seguem-se novas surpresas com o k1, onde o nosso Fernando Pimenta se apura directamente para a final do k1 1000m ao vencer a sua eliminatória. Alguns dos presentes na mesma se queixam de não saber que apurava um directo para a final…
Todos os Portugueses conseguem os apuramentos para as finais da sua distância (também a Teresa Portela no k1 500m e Hélder Silva no C1 200m). 
A participação resume-se a cerca de 150 atletas, mas todos de renome internacional e com curriculum invejável. Devido ao número reduzido por vezes a competição torna-se algo monótona,  com semifinais a apurarem todos os atletas para as respectivas finais.
Mas o dia ficaria marcado pelas constantes alterações na direcção e velocidade do vento, o que fez com que os tempos fossem lentos (k1 1000m masculino com cerca de 4 minutos na semifinal!).
Assistência às competições muito reduzida, o que denota a falta de interesse ou de divulgação do evento.
Actualmente os lugares para a assistência são poucos (diria cerca de 2000), mas confirmam-nos que será de 6000 no local onde existem já bancadas, e a criação de uma bancada flutuante do lado oposto com cerca de 4000 lugares extra. 
Local privilegiado mas com trabalho necessário para o colocar em “forma”.
Despeço-me desejando aos meus amigos toda a sorte para a competição.  E que se divirtam pela Cidade Maravilhosa.

Até breve.

Filipe Pereira

Qual é a nossa praia? – A opinião de Mário Santos

Jornal A Bola, 4/09/2015 – sem link

O Mar Mediterrâneo mais se assemelha, nos últimos tempos, a uma vala comum onde muitos navegam para fugir à guerra, e a territórios nos quais os laços que os uniam foram desfeitos por crimes cometidos a uma escala, e com uma perversidade que nos trazem más memórias.

Simultaneamente decorrem, não muito longe, numa praia do Mediterrâneo, em Pescara, na Itália, os I Jogos de Praia do Mediterrâneo. Competições em 11 disciplinas na especialidade de praia: aquatlo, andebol, voleibol, ténis, futebol, luta livre, natação águas abertas, natação com barbatana, ski aquático, canoagem e remo. Infelizmente, Portugal ainda não teve a desenvoltura para entrar nesta comunidade que também organiza os Jogos do Mediterrâneo e com a qual temos muito em comum.

Conta com a participação de 24 Países, entre os quais se encontram a Síria, a Turquia, a Líbia, Egito, Bósnia, Sérvia, Tunísia ou Líbano. Não deixa de ser relevante que num momento em que se vivem grandes convulsões nestes, e entre alguns destes Países, o desporto tenha a capacidade de unir os povos num momento de celebração. Num palco – praia do Mediterrâneo – onde não muito longe as imagens que nos chegam são outras. Lembra-nos mais uma vez esse papel fundamental que o desporto encerra como promotor da paz. Assistir a competições entre atletas de Países em conflito, sem as luzes dos média, sem os batalhões de seguranças, os scanners e revistas corporais. É uma pequena luz inspiradora!

Estes jogos para já, não têm grandes audiências, não têm retornos financeiros, não têm vedetas, não têm atletas profissionais, não têm grandes infra estruturas, são “apenas e tão só” atletas a competir nas praias, usando a areia e o mar como “estádio” em disciplinas muito próximas do desportista comum, enchendo as praias e quem as frequenta de VIDA.

Mário SantosPresidente FPC 2004-2013 e chefe de missão JO Londres’2012