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#Canoagem adaptada portuguesa pode levar Mourão ao Rio2016 #ICFparacanoe

Biamputado das pernas, Norberto Mourão compete na classe “tronco e braços” e o seu treinador acredita que pode atingir novamente o ‘top-5’ europeu.

A Federação Portuguesa de Canoagem tem apostado no desporto adaptado e espera que o crescente número de praticantes possa ajudar a catapultar Norberto Mourão para os Jogos Paralímpicos Rio2016.

“As coisas têm evoluído nos últimos quatro anos, desde Londres2012. O Comité Paralímpico Português tem feito grande pressão junto dos organismos governamentais. E os media têm dado grande apoio ao mostrar o que é feito. A federação de canoagem investe nesta área não só pelos resultados e exponencial recrutamento, mas porque faz parte da área social apostar no desporto adaptado”, explicou à Lusa o técnico nacional da para-canoagem, Ivo Quendera.

O responsável pela preparação de Norberto Mourão, que na sexta-feira e no sábado compete em Racice, República Checa, nos Europeus adaptados, tem assistido a uma “significativa evolução” em Portugal, mas entende que “há ainda muito a fazer” no país.

“Ao nível dos apoios e acessibilidades para a prática desportiva em todas modalidades. Não falo apenas de edifícios, mas de facilidades sociais. Nem todos os clubes e modalidades estão ainda estruturalmente preparados para receber pessoas com deficiência, ao nível da competência e do conhecimento. É uma lacuna que as federações estão a tentar superar com o programa nacional de formação de treinadores”, explica.

Norberto Mourão, que foi quinto no Europeu de 2013 e nono nos Mundiais do mesmo ano, em prova com problemas no leme, vai agora “averiguar o nível em que está face aos adversários, uma vez que não participou em provas internacionais em 2014”.

Biamputado das pernas, Norberto Mourão compete na classe “tronco e braços” e o seu treinador acredita que pode atingir novamente o ‘top-5’ europeu.

“Em 2011 experimentou a modalidade. Em 2013 teve excelentes resultados no Europeu e Mundial. Agora quer chegar aos Jogos do Rio e catapultar a modalidade no desporto adaptado. É único. Nunca se chateia, tem grande força de vontade e enorme disponibilidade para trabalhar”, elogiou.

desporto.sapo.pt

#Paracanoagem na Mina de São Domingos #Mértola #ICFparacanoe

Há cerca de uma década que a paracanoagem é uma realidade em Portugal, não só na vertente recreativa, mas também na área da reabilitação e a nível competitivo, com o intuito de pôr a competir pessoas que têm mobilidade reduzida”. A afirmação é de Ivo Quendera, 34 anos, técnico da Federação Portuguesa de Canoagem, licenciado em Ciências do Desporto, com uma forte especialização em desporto para pessoas portadoras de deficiência.

O treinador nacional revelou: “A federação aposta na área competitiva desde 2009, tivemos dois atletas integrados no primeiro campeonato do mundo, no Canadá, e ambos participaram em finais e, desde aí, a federação desenvolveu um programa com uma equipa nacional. Em 2010 voltámos a estar presentes em campeonatos e a última vez que tivemos uma presença forte foi em 2013, quando o Norberto Mourão conseguiu o 5.º lugar no Europeu e o 9.º no Mundial”. Com a integração da canoagem no programa paraolímpico, e tendo no horizonte o Rio 2016, “abriram-se as portas para que a federação criasse esta equipa de trabalho que está aqui na Mina de São Domingos, num plano de água formidável para a prática desta modalidade”, sublinhou.

O objetivo é evidente. Selecionar os que estiverem melhor, esperando que consigam competir no Europeu, que se realizará na República Checa (maio), e trabalhar arduamente para o Mundial, em Milão (agosto), com a intenção de conseguir-se um apuramento paraolímpico para o Rio 2016, perspetivando-se que, pelo menos, uma das embarcações consiga esse apuramento para representar Portugal.

O treinador assume essa ambição dizendo: “A paracanoagem foi algo em que eu quis agarrar e o trabalho que o Norberto Mourão tem feito, a garra que ele mostrou e toda esta equipa de trabalho que aqui está, têm-me dado uma confiança extrema de Portugal ambicionar uma medalha em competições internacionais e marcar presença em finais paraolímpicas, porque é esse o sonho de qualquer treinador e de qualquer atleta”.

Quendera sabe que o estágio decorreu numa terra cheia de história e de simbolismo, que no século passado foi uma importante alavanca no desenvolvimento regional, só não sabe se isso será talismã para a seleção.“Acredito nas raízes que o nosso povo tem. Costumamos dizer que Portugal é um país à beira mar plantado, mas um professor meu dizia que somos um país sobrevivendo à beira terra, porque olhamos para o nosso país, para este conjunto de quilómetros de areia, de terra e de pedra e, por vezes, estamos de costas viradas para o mar”. E lembrou: “Temos uma cultura náutica muito grande, que se tem perdido pouco a pouco. Sei que a Mina de São Domingos tem uma tremenda história, que foi um alicerce do desenvolvimento da região. A potencialização desta tapada pode trazer um acréscimo económico a toda a região, e veja que durante estes dias esteve aqui a treinar a seleção da Polónia na área da paracanoagem e um atleta porto-riquenho (Eddie Montañez) que também tem treinado connosco”.

Mas Ivo Quendera não sobrevaloriza o fator integrador da canoagem por considerar que a modalidade, como qualquer outra atividade, deve ser acessível a todas as pessoas. Prefere isso, sim, a afirmação de que “a canoagem é um catalisador e potenciador de sensações e estímulos sensoriais que ultrapassa muitas das modalidades que as pessoas com deficiência praticam”. E sublinhou: “A modalidade tem traduzido melhorias exponenciais na vida dos praticantes e lembro que a primeira atleta portuguesa a participar num campeonato do mundo, a Carla Ferreira, tinha paralisia cerebral, e teve um acréscimo na sua qualidade de vida devido à prática de canoagem e isso enche-me de orgulho”.

Diário do Alentejo, 06/03/2015

A #Canoagem como uma das prioridades nos centros de formação náutica.

Tendo como base o artigo publicado a 10 de Dezembro de 2014, com o título “O peso da formação escolar na cultura náutica”, as diretrizes do Programa do Desporto Escolar 2013-2017, e ainda os eixos de desenvolvimento da Estratégia para o Mar do estado português, lanço uma caracterização resumida da nossa península de Setúbal, simultaneamente com as potencialidades possíveis de desenvolver.Os dois centros de formação desportiva na Península de Setúbal, ao nível das atividades náuticas, estão no Agrupamento de Escolas Sebastião da Gama e outro no Agrupamento de Escolas da Caparica, em Almada. A Vela, Prancha à Vela, Remo, Canoagem, Surf e Natação, são as várias atividades desenvolvidas no momento, contanto com centenas de alunos nas suas práticas, concentrando no seu espaço uma diversidade de material e instalações predisponíveis à prática destas modalidades, assim como recursos humano especializados nestas modalidades.A Federação Portuguesa de Canoagem em colaboração com a DGIDC, apostou no ano letivo 2009/2010, num Circuito Nacional de Desporto Escolar de Kayak Indoor, que culmina ou numa Final Nacional, reunindo os alunos com melhores prestações nos vários escalões/géneros (iniciados e juvenis), na implementação do Kayak Indoor em várias zonas do país.

Simultaneamente, várias delegações do Desporto Escolar, apostaram na prática da Canoagem no meio aquático, em piscinas, rios, albufeiras e no próprio mar, no sentido de apostar na implementação de uma “cultura” náutica nos nossos alunos, a fim de os despertar para a náutica de recreio e os desportos náuticos em termos generalizados, e neste caso, culimando com circuitos e competições nacionais finais, na Canoagem.

Não é certos os resultados obtidos com este propósito ao nível local, e ao nível do desenvolvimento da prática desportiva das várias modalidades náuticas, e neste caso com a Canoagem, mas, são vários os casos de sucesso existentes a nível nacional, quando são integrados num sistema de trabalho colaborativo e sinergia, entre as escolas, clubes de canoagem e autarquias, o desenvolvimento patente da modalidade e da região: Ponte de Lima, Prado, Alhandra, Amora, Mértola, Milfontes, entre outros.

Tendo como referência a influência das autarquias junto do sistema de ensino básico, ao nível das instalações e recursos, porque não influenciar também a formação das nossas crianças ao nível da motricidade e prática desportiva, enaltecendo a influência do meio ambiente, da fauna, flora e do meio aquático, através de uma modalidade de baixos recursos e espaço, como a Canoagem?

Fica ao critério dos nossos autarcas…

Ivo Quendera – licenciado em Desporto. Treinador da equipa Nacional de Paracanoagem

www.setubalnarede.pt

Canoagem portuguesa à procura do sonho paralímpico #ICFParacanoe #canoagem

Foto Cláudia Matos

As federações desportivas sofreram na última década um revés dos seus objetivos e das suas preocupações. O aumento de praticantes continua a ser uma preocupação geral, e que no último ciclo apontam para uma “massificação” nas várias modalidades, em detrimento da procura exclusiva do alto rendimento e da performance desportiva. E por quê? Simples: é a base da pirâmide que influenciará o número de atletas de elite!

E aqui começa a discórdia…todos os praticantes de uma modalidade, de uma competição desportiva são atletas? Na minha humilde opinião: Não! É certo que fazemos parte de uma determinada comunidade desportiva, de uma modalidade (e atenção: todos fazemos falta!), mas um atleta assume uma postura e um estilo de vida de compromisso na procura da alta performance, muitas vezes em detrimento da sua vida pessoal. Falemos então de praticantes.

Na área da náutica, as federações desportivas têm procurado abrir as suas atividades e apostas através dos programas de “Desporto para Todos”, ao abrigo do IPDJ, e com várias vertentes e apostas. A igualdade de género já é uma realidade a nível nacional (e em quase todas as modalidades), a procura do desenvolvimento de praticantes a longo prazo, integrando escalões de veteranos também tem sido um sucesso, e ao nível da integração e inclusão de pessoas com deficiência, estamos a cada vez mais perto da igualdade e excelência perspetivada pelo Comité Paralímpico de Portugal.

A Vela, o Remo, as Atividades Subaquáticas, o Surf, entre outras, têm dado o seu contributo e ganho cada vez mais adeptos, praticantes e atletas, com diferentes objetivos e perspetivas, algumas apostando na divulgação da sua modalidade com atividades pontuais sociais, outras englobadas em circuitos competitivos, e até ao nível da formação de treinadores e workshops.

A Federação Portuguesa de Canoagem têm apostado nos últimos ao nível competitivo, com presenças internacionais em campeonatos da europa e do mundo, tendo sido a primeira e única federação a nível mundial, a competir com uma atleta com Paralisia Cerebral. Esta ação trouxe à canoagem mundial uma visão de globalidade e inspiração de atletas em todo o mundo (como é o caso do modelo Fernando Fernandes da seleção brasileira), assim como uma maior envolvência de toda a comunidade canoísta numa verdadeira causa: a canoagem para todos!

No final do passado mês de Dezembro a FPC iniciou os seus trabalhos com a Equipa Nacional de ParaCanoagem no Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho, e onde marcaram presença 4 atletas (2 atletas do Clube Atlético do Montijo – Região de Setúbal). O objetivo é simples: conseguir o apuramento para a participação nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro 2016, sendo esta a estreia da ParaCanoagem nos Paralímpicos.

Não ficando por aqui, e na tentativa de massificar a prática, a FPC pretende melhorar a formação de treinadores ao nível do desporto adaptado e criar parcerias com outras entidades, através de redes de trabalho colaborativo, nomeadamente com entidades e instituições ligadas à área da deficiência, ao nível da prática desportiva regular, e de cariz social.

Os parabéns à atual Direção e staff da FPC, pela aposta!

Ivo Quendera – O Portal do Distrito [link]

PARACANOAGEM – CONGRESSO NACIONAL ACTIVIDADES NÁUTICAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

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I Congresso Nacional de Actividades Náuticas para Pessoas com Deficiência (AIDEM)
17 Fevereiro 2014 – Auditório do IPDJ no Parque das Nações

A Canoagem para Todos – Canoagem Adaptada vai estar presente!

Inscrições gratuitas para: aidem.instituto.territorio@gmail.com

O Instituto do Território, através da sua Agência Independente do Desporto e do Mar (AIDEM), está a organizar o I Congresso de Actividades Náuticas para Pessoas com Deficiência

Instituto do Território – Rede Portuguesa para o Desenvolvimento do Território (IT) está a desenvolver uma nova estratégia para potenciar e fomentar a prática de atividades náuticas e aquáticas por pessoas com deficiência.

O atual Governo tem vindo a promover o “regresso de Portugal ao mar”, que se materializou na definição da Estratégia Nacional para o Mar e no “Plano Mar-Portugal”, plano de ação que visa a valorização económica, social e ambiental do espaço marítimo nacional.

Organizado com o apoio do Instituto Português do Desporto e Juventude, IP, do Turismo de Portugal, IP e da Direcção-Geral da Autoridade Marítima, que se irá realizar a 17 de fevereiro de 2014, no auditório do IPDJ, no Parque das Nações, em Lisboa.