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Dupla Brandão/Nanita vence K2 30km – Nacional de Maratona

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Nuno Brandão e Nuno Nanita – Foto FPC

A dupla Nuno Brandão/Nuno Nanita, do CN Milfontes, venceu este domingo a prova de K2, na distância de 30 quilómetros, do Campeonato Nacional de maratona, em canoagem, que decorreu no Rio Cavado, em Vila Verde.

A equipa Nuno Brandão/Nuno Nanita cumpriu os 30 quilómetros em 2h11m06s, à frente da dupla Alfredo Faria/Miguel Rodrigues, do GCDR Gemeses, com 2h11m08s, e de Diogo Lacerda/Roberto Martins, da CN Ponte de Lima, com 2h12m46s.

Em C2, na distância de 26,50 quilómetros, os lugares mais altos do pódio foram ocupados por duas embarcações do CN Ponte de Lima, com Nuno Barros/Álvaro Esteves, com o tempo de 2h13m30s, a cruzar a linha à frente dos seus colegas Luís Capitolina/Rui Lacerda, que gastaram 2h14m06s.

O terceiro posto foi ocupado pela dupla formada por André Machado e Tiago Santos, do Liga-DucaCEC, que realizam o tempo de 2h20m19s.

Em K2 femininos, na distância de 26,20 quilómetros, o triunfo pertenceu à dupla Ana Silva/Joana Sousa, do CN Crestuma, que realizou o tempo de 2h14m25s, impondo-se a Sara Rafael/Sofia Coelho, do CN Sesimbra (2h18m32s) e Sónia Cunha/Márcia Costa, do CN Prado (2h21m15s).

Esta competição decorreu no mesmo local onde Portugal promoveu em 2013 o Campeonato da Europa de maratona e irá organizar a Taça do Mundo em 2016 e Campeonato do Mundo em 2018, e conto com a presença de perto de 500 atletas, nos vários escalões, e 50 clubes.

Jornal O JOGO – 19/5/2014

Taça do Mundo Milão na nossa Comunicação Social

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Pimenta e duas finais da Taça do Mundo– Desporto Sapo

Taça do Mundo: Fernando Pimenta conquista bronze no K1 1.000 metros – Jornal RECORD

Fernando Pimenta de Bronze – Jornal O JOGO

Fernando Pimenta conquista bronze em Milão – Jornal A BOLA

Fernando Pimenta conquista medalha de bronze em K1 1.000 metros – Desporto Sapo

Bronze em K1 1.000 na Taça do Mundo tem “grande significado” – Desporto Sapo

Taça do Mundo: Pimenta/Silva conquista bronze em K2 500 – Jornal RECORD

Fernando Pimenta e Emanuel Silva com bronze em K2 500 – Desporto Sapo

Fernando Pimenta também conquista medalha de prata nos 5.000 metros – Jornal A BOLA

Taça do Mundo: Fernando Pimenta prata no K1 5.000 – Jornal RECORD

Fernando Pimenta ganha a terceira medalha na Taça do Mundo de canoagem – Jornal de Notícias

Fernando Pimenta nas três medalhas de Portugal – Desporto Sapo

Fernando Pimenta nas três medalhas de Portugal na Taça do Mundo – Jornal O JOGO

Pimenta e Emanuel juntos em K2 500 metros – Taças do Mundo

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Os vice-campeões olímpicos estão de volta em 500 na etapa da Taça do Mundo agendada para Milão, no próximo mês de maio.

Os vice-campeões olímpicos Fernando Pimenta e Emanuel Silva voltam a competir em equipa, defendendo o título mundial português em K2 500 na primeira Taça do Mundo de canoagem, de 2 a 4 de maio, em Milão, na Itália.

Os atletas do CN Ponte de Lima e Sporting, respetivamente, vão fazer K1 1.000 em Milão (Pimenta faz igualmente os 5.000), mas também voltam a partilhar uma embarcação, no caso a que em 2013 foi campeã do Mundo com Emanuel Silva e João Ribeiro, ausente, a recuperar de lesão.

“Encaram bem [a notícia]. Sabem que são uma embarcação forte. Na Taça de Portugal mostraram grande nível de forma. Em K1 estiveram próximos um do outro e com tempos de referência internacional. Vão seguir as indicações do que a equipa técnica decidiu e participar no K2 500″, explicou à Lusa o vice-presidente para a alta competição, Ricardo Machado.

A última vez que competiram juntos foi em 2013 nos Europeus de Montemor-o-Velho, com um dececionante sétimo lugar: inconformado por não poder fazer K1, Pimenta entrou depois em desacordo com a federação e excluiu-se dos Mundiais.

Juntos em K2 500, Pimenta e Emanuel conquistaram sempre medalha internacional, sendo bronze nos Europeus de 2010, enquanto, em Taças do Mundo, foram ouro e bronze em 2013 e prata em 2011.

Foram vice-campeões olímpicos em Londres’2012 nos 1.000 metros, mas a proximidade das provas de K1 em Milão obriga-os a disputar os 500 como equipa.

A convocatória dos técnicos nacionais Hélio Lucas e José Sousa — treinadores individuais de Fernando Pimenta e Emanuel Silva, respetivamente – abrange ainda David Fernandes (K1 500 e 5.000) e o jovem Diogo Lopes (K1 200), que na época passada foi campeão da Europa e vice-campeão do Mundo júnior.

O K4 1.000 vice-campeão da Europa em 2013 está em suspenso pela ausência de João Ribeiro, lesionado nas costas e com um longo programa de recuperação, “com reforço muscular e tratamento”.

“Vamos esperar. É muito cedo para falar do K4. O João está lesionado. A nossa previsão é que possa estar recuperado e em pleno para os Europeus (Alemanha, julho) e Mundiais (Rússia, agosto), mas é muito cedo para falar. Há muitos imponderáveis. Mediante a equipa disponível e forma física, escolheremos a equipa e as melhores embarcações”, explicou.

Na segunda etapa da Taça do Mundo (16 a 18 de maio em Racice, República Checa), Portugal apresenta a equipa completa — kayaks masculinos e femininos mais as canoas –, enquanto, na terceira (23 a 25 de maio, em Szeged, Hungria), apenas falham os kayaks masculinos.

Jornal O JOGO – 23/04/2014

“QUERO UM TÍTULO OLÍMPICO E IR A CINCO OU SEIS JOGOS” EMANUEL SILVA

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Foto Sporting

Josefa Idem que nasceu alemã e se naturalizou italiana e até ao verão passado foi ministra do Desporto do seu segundo país, esteve em oito edições dos Jogos Olímpicos, de 1984 a 2012. É um record praticamente impossível de igualar, dada a exigência da canoagem. A seguir só existem três atletas com seis presenças e 17 com cinco. Entrar nesta elite que conjuga competitividade e longevidade é uma das metas de Emanuel Silva, que foi sétimo em Atenas, ainda com idade de Júnior. Chegou às meias-finais em Pequim’08 e foi medalha de prata em Londres’12.

“Já tenho três Jogos Olímpicos e conto ir a mais dois ou mesmo três. No Rio’16 tenho 30 anos, em Tóquio irei nos 34 e recordo que, ainda nos Jogos de Londres, um atleta do K2 húngaro tinha 37 anos. Por isso, se as condições se mantiverem, vontade da minha parte não falta”, diz o canoísta do Sporting, que aos 28 anos adora treinar e diz ter muito para conquistar. “Quero dar continuidade ao bom trabalho. Se já me consideram o melhor atleta nacional da canoagem, irei trabalhar para o continuar a ser durante muitos e bons anos. Se o João, o Fernando e o David quiserem ser melhores, eu também o quero. É desta rivalidade entre nós que surge o alto nível competitivo. Se formos todos igualmente bons, então perfeito”, exclama.

Querendo trabalhar com uma fasquia alta, o canoísta bracarense tem o sonho de “ser campeão olímpico, além de também ser o canoísta português com mais presenças nos Jogos”. Para lá chegar, são se pensa em “escolhas de barcos”. “Fosse num barco-dragão ou a nado, quero é ser campeão olímpico e não temos tantos quanto isso.” E deixa a certeza “Se no Rio de Janeiro tivermos um barco no pódio, eu espero lá estar, seja K1, K2 ou K4. Uma medalha olímpica, só sendo entregue de quatro em quatro anos, é muito especial. É uma medalha pesada e sempre bem vinda, até porque estou numa modalidade que há alguns anos poucos conheciam.”

“NÃO TINHA LÓGICA BRINCAR À CANOAGEM” – EMANUEL SILVA

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K2 Emanuel Silva e João Ribeiro Duisburgo 2013 – Foto Cláudia Matos

Jornal O JOGO – sem link

Emanuel Silva termina hoje uma semana de treino na Barragem da Aguieira perto de Mortágua, com a equipa masculina de caiaques. Agora orientada por Hélio Lucas e José Sousa, este seu técnico de sempre. “Para mim não é novidade. O Chalana já é meu treinador desde 1997 e todos os meus resultados foram trabalhados com eles, desde os pódios dos juniores, e também fez parte da equipa técnica da Selecção Nacional até 2008. Tê-lo de volta à Selecção com o seu carisma e carinho é muito melhor”, refere, explicando até que ponto a ligação é forte: “Ele só precisa de olhar para mim e sabe como estou. Já terei passado mais tempo com ele do que com a minha família…”

Para o canoísta do Sporting, a nova equipa técnica manterá o essencial: “Vamos apostar nas tripulações que garantam sucesso, pois a modalidade vive de medalhas, afinal aquilo que nos garante visibilidade”. Os diferendos que levaram ao afastamento de Fernando Pimenta, considera-os ultrapassados. “O que se passou foi triste para a modalidade. Não tinha lógica, num país tão pequeno e com poucos atletas de talento, andar-se a brincar à canoagem”, atira.