Arquivo de etiquetas: LUSA

Canoagem conquista oito medalhas nas Esperanças Olímpicas

Foto FPC – Grupo que esteve na Regata Oympic Hopes

As seleções portuguesas de canoagem júnior e cadetes conquistaram oito medalhas nas Olympic Hopes, uma das mais conceituadas provas internacionais da modalidade para jovens, que decorreu em Piestany, Eslováquia.

Nos 200 metros, destaque para o ouro de António Conceição, Hugo Figueiras, Igor Pinho e Edgar Vieira em K4, a mesma medalha de Edgar Vieira em K1.

João Amorim foi bronze em C1, tal como Lucélia Graça e Beatriz Reis em K2.

Nos 500 metros, Ruben Boas conquistou o ouro em K1, enquanto João Amorim em C1 e a dupla Igor Pinho/Hugo Figueiras foram prata em K2.

A oitava medalha foi obtida nos 1.000 metros, por João Amorim em C1.

Portugal fez-se representar por 12 canoístas que competiram em 25 provas, orientados pelos técnicos nacionais João Tiago Lourenço e Leonel Correia, sendo que os Olympic Hopes reuniram mais de 600 atletas de 27 países.

Sapo Desporto c/ Lusa

Vítor Félix orgulhoso por canoagem portuguesa voltar a fazer história

O presidente da Federação Portuguesa de Canoagem (FPC), Vítor Félix, manifestou hoje “grande orgulho” pela prata Mundial em K4 1.000 metros, elogiando o trabalho de uma década na modalidade.

“Felizmente, hoje foi feita história depois das quatro medalhas que já tínhamos em Campeonatos do Mundo. Finalmente, a nossa primeira medalha em distância olímpica. É com grande orgulho que neste momento sou o presidente da federação, mas este trabalho não é dos meus sete/oito meses de mandato, mas de 10 anos que a canoagem tem vindo a encetar”, disse o dirigente.

Fernando Pimenta, Emanuel Silva, João Ribeiro e David Fernandes foram os primeiros portugueses a conquistarem uma medalha em Mundiais de canoagem em distâncias olímpicas.

Em declarações à Lusa, Vítor Félix elogiou o “trabalho organizado e de equipa juntamente com clubes, técnicos e atletas”, considerando que esses são “os verdadeiros obreiros deste grande salto da canoagem nesta ultima década”.

Vítor Félix recordou que já tinha sido feita história nos Jogos Olímpicos de Londres2012, com a conquista da primeira medalha da modalidade, a de prata em K2 1.000 metros, assegurando a aptidão para “novos feitos”.

O presidente da FPC desvalorizou ainda o início de Mundiais aquém do esperado, enaltecendo que toda a seleção deu uma “resposta capaz” no resto da competição.

“Houve quem nos fizesse o funeral, mas ressuscitamos logo ao segundo dia”, rematou.

Desporto SAPO c/ LUSA

Selecionador português diz que K4 1.000 metros pode vencer ouro Olímpico

Hoppe congratulou-se ainda pelo facto de a equipa feminina ter agora mais opções para a constituição das diversas embarcações.

O selecionador de canoagem de Portugal, o polaco Ryszard Hoppe, considerou hoje que a tripulação do K4 1.000 metros, que hoje se sagrou vice-campeã do Mundo, tem condições para ser “uma de duas medalhas de Portugal no Rio2016”.

“Não vou mudar de opinião: Portugal é uma grande potência com estes quatro atletas. Podemos chegar ao Rio2016 e ganhar duas medalhas. O K4 tem nível para o ouro e a mesma coisa com o K2, se voltarmos à fórmula Emanuel (Silva) e Fernando (Pimenta). Um barco com grande, grande nível, grande potência, grande futuro. Não só para o Rio2016, mas também para 2020”, disse o técnico, em declarações à Lusa.

Atualmente, a equipa de kayaks masculinos (tem ainda Fernando Pimenta em K1 e a dupla Emanuel Silva/João Ribeiro em K2) está a ser orientada pelos técnicos nacionais Hélio Lucas e José Sousa “Chalana”, respetivamente, treinadores de Fernando Pimenta e Emanuel Silva, que se mostraram mais prudentes na antevisão ao futuro.

(Este K4) Nunca reclama a prioridade. Reclama é apoio para o trabalho que tem feito. Não podemos esquecer que tinha currículo, mas em Campeonatos da Europa e nunca se tinha afirmado em final do Campeonato do Mundo”, vincou Hélio Lucas.

O técnico enalteceu os “dois feitos” desta tripulação, ao “entrar na final e depois posicionar-se nas medalhas”, considerando que isso “abre boas perspetivas para conseguir o apuramento para os Jogos Olímpicos”.

José Sousa lamentou o azar espanhol que prejudicou a embarcação lusa, considerando que esse incidente “motivou a perda de tempo” dos canoístas e impediu que pudessem falar como “campeões do Mundo”.

Teresa Portela ainda foi quinta e sétima em K1 500 e 200 metros, respetivamente, enquanto Hélder Silva foi oitavo em C1 200 metros.

“Confesso que esperava mais. O Hélder não teve sorte. E até tinha o vento a favor. Na largada, bateu no sistema e andou para trás. Em 200 metros não dá para recuperar. Tinha grandes hipóteses para a medalha”, avaliou Ryszard Hoppe.

Quanto a Teresa Portela, que esta época trabalhou com um treinador à parte da seleção, congratulou-se pelo facto de “ter confirmado que está no top mundial”, aconselhando a sua antiga pupila a analisar a época “para poder estar ainda mais forte no futuro”.

Hoppe congratulou-se ainda pelo facto de a equipa feminina ter agora mais opções para a constituição das diversas embarcações.

Desporto Sapo c/ LUSA

Governo português enaltece medalha de prata conquistada em K4 1.000 metros

Até ao momento, Portugal tinha conquistado quatro medalhas em Mundiais de canoagem de velocidade, mas sempre em distâncias não olímpicas.

O secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro, congratulou hoje a conquista da medalha de prata, por Emanuel Silva, Fernando Pimenta, João Ribeiro e David Fernandes, em K4 1.000 metros nos Mundiais de canoagem, em Moscovo.

“A obtenção do segundo lugar no Campeonato do Mundo de canoagem em K4 1.000 metros, distância olímpica, é um momento de relevo e de grande importância para o desporto em Portugal, que cumpre destacar e enaltecer”, lê-se numa mensagem do governante, enviada à agência Lusa.

A tripulação lusa gastou 2.46,939 minutos, apenas mais 0,214 segundos do que os checos Daniel Havel, Josef Dostal, Lukas Trefil e Jan Sterba, que juntaram o título mundial ao europeu, conquistado em julho, na Alemanha. A Hungria, vice-campeã olímpica em Londres2012, terminou no último lugar do pódio.

“Congratulo, por isso, o quarteto composto por Emanuel Silva, Fernando Pimenta, João Ribeiro e David Fernandes pelo importante resultado alcançado, demonstrativo da qualidade do trabalho que têm vindo a desenvolver. Deixo também uma palavra a toda a comitiva presente agradecendo o esforço e empenho com que mais uma vez representaram as cores nacionais”, concluiu Emídio Guerreiro.

Além da medalha de prata conquistada em K4 1.000 metros, Portugal encerrou os Mundiais com outras três finais, duas por Teresa Portela, com um quinto lugar em K1 500 metros e um sétimo em K1 200 metros, e outra por Hélder Silva, oitavo em C1 200 metros.

Até ao momento, Portugal tinha conquistado quatro medalhas em Mundiais de canoagem de velocidade, mas sempre em distâncias não olímpicas.

José Garcia foi o primeiro a dar uma medalha a Portugal com o terceiro lugar em K1 10.000 metros, em 1989, na Bulgária, cujo feito foi repetido, 20 anos depois, no Canadá, por Teresa Portela, Beatriz Gomes, Helena Rodrigues e Joana Sousa, em K4 200 metros.

Em 2010, na Polónia, a dupla Fernando Pimenta e João Ribeiro foi vice-campeã do Mundo em K2 500 metros, prova que o mesmo João Ribeiro se sagrou campeão do Mundo em 2013, na Alemanha, com Emanuel Silva.

Desporto SAPO c/LUSA

Vice-campeões do Mundo em K4 1.000 metros “muito satisfeitos” apesar do “azar” na final

Emanuel Silva foi o porta-voz da tripulação composta ainda por Fernando Pimenta, João Ribeiro e David Fernandes, que concluiu a prova em 2.36,939 minutos, a 0,215 segundos da medalha de ouro.

A primeira medalha conquistada por Portugal em distâncias olímpicas em Mundiais de canoagem, de prata em K4 1.000 metros, deixou os canoístas “muito satisfeitos”, apesar de cientes de que podiam ter chegado ao título mundial, em Moscovo.

“Já tínhamos feito história ao passar à final, agora reafirmou-se que esta tripulação só precisa de estar em dia sim, num bom dia. Se estivermos unidos, todos com a mesma garra para levar o barco para a frente, os resultados aparecem. Por um bocado de azar não ganhámos a prova, mas ficámos na mesma satisfeitos“, resumiu Emanuel Silva, lamentando o “abalroamento” da embarcação espanhola, que poderá ter custado a medalha de ouro.

Emanuel Silva foi o porta-voz da tripulação composta ainda por Fernando Pimenta, João Ribeiro e David Fernandes, que concluiu a prova em 2.36,939 minutos, a 0,215 segundos da medalha de ouro, conquistada pelos checos Daniel Havel, Josef Dostal, Lukas Trefil e Jan Sterba, que juntaram o título mundial ao europeu.

“O que se passou foi que os espanhóis, nos últimos 250 metros, tiveram um problema no leme que desviou a trajetória do barco. Este invadiu a nossa pista embatendo no nosso K4, no lugar do João [Ribeiro] e isso fez com que o nosso ritmo de pagaiada e velocidade quebrasse. Não deixámos que isso nos afetasse, porque estávamos bem colocados. Continuámos a acreditar que era possível, independentemente do episódio mais triste. Conseguimos a medalha de prata e por muito pouco não conseguimos a de ouro”, contou Emanuel Silva.

O “porta-voz da embarcação” disse que o segredo do sucesso deste K4, que já tinha vencido o ouro Europeu em 2012, a prata em 2013 e o bronze este ano, é a “muita vontade de quatro atletas empenhados, que não fogem à disciplina, às regras e que nunca estão satisfeitos com os resultados, sempre em busca de mais e melhor”.

O canoísta elogiou o “nível elevado” de Fernando Pimenta, referiu que João Ribeiro “está a construir um grande talento” e recordou que David Fernandes usa a experiência “para meter respeito nas tropas mais novas”.

“Por isso mesmo este K4 tem pernas, pés e cabeça para fazer um grande trabalho. Falta a grande ‘batalha’ da qualificação olímpica para o ano e depois a grande ‘guerra’ no Rio2016”, acrescentou.

Apesar de o K4 1.000 metros ser a tripulação portuguesa com resultados mais consistentes, Emanuel Silva deixou a opção por outras equipas (K1, K2 e K4) “ao critério da direção da federação e dos técnicos nacionais”.

“Só temos de nos limitar a fazer o que eles acham que é melhor para nós. Temos de acreditar no trabalho da direção da federação como no da equipa técnica. E nós só temos de nos empenhar nas tripulações. Eles decidem”, frisou.

Concluída a participação lusa nos Mundiais de Moscovo, Emanuel Silva expressou o desejo comum: “Chegar a casa o mais rapidamente possível para partilhar este êxito com as pessoas mais queridas”.

A seleção portuguesa de canoagem de velocidade tem chegada prevista ao Porto na segunda-feira, às 22h00, em voo com escala em Genebra.

Desporto SAPO c/ LUSA

 

Espanha pode ter “impedido” Portugal de conquistar o Ouro em K4 1.000

A “caminhar” para a parte decisiva da prova, a tripulação espanhola perdeu o leme e a embarcação descontrolou-se, invadido a pista portuguesa e raspando ainda no barco.

Portugal concluiu hoje os Campeonatos do Mundo de canoagem de Moscovo com um resultado histórico, a medalha de prata em K4 1.000 metros, a primeira do país em distância olímpica nos Mundiais.

Fernando Pimenta, Emanuel Silva, João Ribeiro e David Fernandes já conheciam o pódio continental, com as medalhas de ouro, em 2012, de prata, em 2013, e de bronze, este ano, mas nunca tinham atingido a regata das medalhas em Mundiais. Hoje tornaram-se vice-campeões do Mundo e, muito provavelmente, viram o azar de Espanha retirar-lhes a medalha de ouro.

A “caminhar” para a parte decisiva da prova, a tripulação espanhola perdeu o leme e a embarcação descontrolou-se, invadido a pista portuguesa e raspando ainda no barco – os lusos pararam, momentaneamente, de pagaiar e, com isso, poderão ter perdido o lugar mais alto do pódio.

Portugal, que andou sempre na cabeça da prova, cumpriu o trajeto em 2.46,939 minutos, ficando a 0,214 segundos dos checos Daniel Havel, Josef Dostal, Lukas Trefil e Jan Sterba, que juntaram o título mundial ao europeu.

Os húngaros Zoltán Kammerer, Dávid Tóth, Tamás Kulifai e Dániel Pauman, vice-campeões olímpicos em Londres2012, completaram o pódio, a mais de um segundo dos lusos, a 1,315 dos vencedores.

O K4 luso voltou a mostrar consistência ímpar: a tripulação ainda se dividiu para mais duas provas em Moscovo, Fernando Pimenta em K1 e a dupla Emanuel Silva/João Ribeiro em K2, ambos nos 1.000 metros, e com as duas representações a vencerem as finais B, assegurando os 10.ºs lugares finais.

Teresa Portela disputou duas finais K1 intervaladas por uma hora e quarenta e cinco minutos: em ambas, não saiu tão forte quanto o habitual, terminando em quinto lugar nos 500 metros e em sétimo nos 200, sendo que nas duas distâncias tinha alcançado a medalha de bronze nos últimos Europeus.

Nos 500 metros, a portuguesa cumpriu a prova em 1.52,055 minutos, a 2,772 segundos da vencedora, a húngara Danuta Kozák, campeã olímpica, enquanto nos 200 metros gastou 39,845 segundos, a 1,947 da também campeã olímpica da distância, a neozelandesa Lisa Carrinton.

Depois do bronze Europeu, Hélder Silva era também candidato aos primeiros lugares, mas arriscou na largada, bateu no sistema e, com isso, arruinou a sua prova.

O erro ter-lhe-á custado um decisivo segundo e o GNR concluiu os 200 metros em 39,397 segundos, a 1,260 do ucraniano Iuri Cheban.

A sétima tripulação portuguesa nos Mundiais foi composta por Joana Vasconcelos, Maria Cabrita, Beatriz Gomes e Helena Rodrigues, tendo, no sábado, alcançado o terceiro lugar na final B, o equivalente ao 12.º posto.

Esta tripulação foi recuperada na sequência do regresso de Beatriz Gomes e Helena Rodrigues à competição após terem sido mães: verificou-se ainda a saída de Teresa Portela, que agora disputa apenas K1 200 e 500, para a entrada de um novo elemento, que nos Mundiais foi Maria Cabrita e nos Europeus Francisca Laia.

A seleção regressa apenas na segunda-feira a Portugal, estando previsto chegar ao Porto por volta das 22:00 proveniente de Genebra.

Desporto Sapo, c/ LUSA

Portugal vice-campeão do Mundo em K4 1.000 metros

O quarteto composto por Fernando Pimenta, Emanuel Silva, João Ribeiro e David Fernandes conquistou hoje a medalha de prata em K4 1.000 metros dos Mundiais de canoagem, em Moscovo.

A tripulação lusa gastou 2.46,939 minutos, apenas mais 0,214 segundos do que os checos Daniel Havel, Josef Dostal, Lukas Trefil e Jan Sterba, que juntaram o título mundial ao europeu, conquistado em julho, na Alemanha. A Hungria, vice-campeã olímpica em Londres2012, terminou no último lugar do pódio.

A medalha de prata em K4 1.000 metros nos Mundiais de Moscovo tornou-se na primeira do historial luso, em distâncias olímpicas em Mundiais, depois de já ter sido campeão da Europa em 2012, vice-campeão em 2013 e terceiro em 2014.

A seleção portuguesa vai ainda disputar as regatas decisivas de C1 200 por Hélder Silva (08:43 de Lisboa) e K1 200 por Teresa Portela (08:48), que foi quinta classificada na final de K1 500.

Até ao momento, Portugal tinha conquistado quatro medalhas em Mundiais de canoagem de velocidade, mas sempre em distâncias não olímpicas.

José Garcia foi o primeiro a dar uma medalha a Portugal com o terceiro lugar em K1 10.000 metros, em 1989, na Bulgária, cujo feito foi repetido, 20 anos depois, no Canadá, por Teresa Portela, Beatriz Gomes, Helena Rodrigues e Joana Sousa, em K4 200 metros.

Em 2010, na Polónia, a dupla Fernando Pimenta e João Ribeiro foi vice-campeã do Mundo em K2 500 metros, prova que o mesmo João Ribeiro se sagrou campeão do Mundo em 2013, na Alemanha, com Emanuel Silva.

Desporto Sapo c/ LUSA

Invasão de algas pode fazer perigar Mundiais de canoagem em Portugal

Depois da primeira chamada de atenção que pode ser lida AQUI o presidente da FPC volta a alertar os responsáveis.

OBSERVADOR, 06/08/2014

O presidente da Federação Portuguesa de Canoagem, Vítor Félix, manifestou-se hoje “bastante apreensivo” pela invasão de algas no Centro de Alto Rendimento (CAR) de Montemor-o-Velho, que podem fazer perigar os Mundiais e Taça do Mundo de 2015.

“Em 2015 temos dois grandes eventos internacionais, a Taça do Mundo em maio e o Campeonato do Mundo de juniores e sub-23 em julho, com cerca de 1.000 atletas, a maior prova da canoagem mundial. A minha preocupação é a visita da Federação Internacional de Canoagem (ICF) no final do ano às instalações. Se não estiverem em condições, poderão invalidar a realização desses eventos”, advertiu o dirigente.

Em declarações à Lusa, Vítor Félix revelou “profunda preocupação” com o facto de “há muito” ter feito o alerta e a situação ainda não estar resolvida: “Estou bastante apreensivo relativamente às condições que o CAR apresenta neste momento. Existem muitas algas no canal de retorno que prejudicam claramente a realização de eventos desportivos canoagem e remo, além de afetar a preparação dos atletas”.

“A câmara municipal está a fazer todos os esforços para que a breve prazo seja limpo o canal, evitando o crescimento de algas que já estão neste momento a invadir a pista principal. No entanto, essa situação mantém-se desde novembro 2013 e gostaríamos de a resolver o mais breve possível”, completou.

Vítor Félix reconhece as “dificuldades financeiras” da autarquia, mas recorda que “face ao investimento de 27 milhões do Estado, da União Europeia e da câmara municipal no CAR, era bom que houvesse uns tostões para resolver a situação”.

O dirigente diz que tanto a autarquia como a Fundação do Desporto, que superintende os CAR, estão “a par da situação”, mas receia que os “procedimentos burocráticos” compliquem a resolução do problema e assim “manchem a imagem de capacidade e organização da canoagem portuguesa no panorama internacional”.

O presidente da FPC reitera ainda a “disponibilidade da federação para cooperar” na tentativa de que as “palavras e boas intenções” passem a atos.

 

 

 

Vítor Félix: «Gostava que o reconhecimento se traduzisse em financiamento»

LUSA, Jornal Record – 15/07/2014

Presidente da FPC quer mais incentivos à canoagem

O presidente da Federação Portuguesa de Canoagem manifestou esta terça-feira o desejo de ver o mérito e os incentivos à modalidade por parte do Estado e das instâncias desportivas do país traduzidos em “maior financiamento para a modalidade”. “O reconhecimento é feito — Presidente da República, presidente da Assembleia da República, secretário de Estado do Desporto e Juventude, COP e IPDJ — por todas essas pessoas que tutelam a politica desportiva nacional, no entanto, a canoagem e os seus atletas não vivem de palmadinhas nas costas. Gostava que esse reconhecimento se pudesse traduzir em mais financiamento para a federação de canoagem, para que possamos fazer mais e melhor”, vincou Vítor Félix.

Em declarações à Lusa, o dirigente entende que a modalidade continua a ser prejudicada em relação a outras: “Existem outras federações que recebem muito, provavelmente o dobro de nós, e fazem metade. E não só nos resultados desportivos, mas na atividade nacional, número de atletas federados”. “Com os poucos meios que temos, gerimos da melhor forma os recursos, quer no Centro de alto Rendimento, quer na atividade nacional que vamos desenvolvendo. O dinheiro é sempre pouco. Quem dá ou quem paga entende que dá sempre muito, mas quem recebe acha que é sempre pouco. A canoagem tem noção que se recebesse mais no que toca ao financiamento da administração pública e desportiva podia fazer muito mais”, acrescenta.

Vítor Félix insurge-se após a canoagem ter conquistado um recorde de seis medalhas em Europeus de pista — uma de ouro e cinco de bronze –, no que classifica ter sido “mais uma bonita página da curta história de 35 anos enquanto estrutura organizada”. “Depois da única medalha olímpica em Londres2012 e 13 medalhas em Europeus e Mundiais em 2013, este ano já vamos em 12 e ainda temos três campeonatos do Mundo por disputar. É realmente uma história de sucesso, consistente, sustentada desde 2005 historia bonita desporto português”, concluiu.

Foto José Moreira

Vítor Félix: “Temos uma geração de canoístas fantástica”

Site do Sport Lisboa e Benfica, 15/07/2014

Vítor Félix, presidente da Federação Portuguesa de Canoagem, em declarações à BTV, comentou os excelentes resultados da comitiva portuguesa no Europeu de Canoagem, no qual participaram três atletas do Sport Lisboa e Benfica, João Ribeiro, Teresa Portela e Joana Vasconcelos.

“Houve uma conjugação de resultados positivos que levaram à obtenção de seis medalhas neste Europeu. Qualquer embarcação nos dava garantias de presença nas Finais. Vencer seis medalhas no Europeu é óptimo. Temos uma geração de canoístas fantástica”, começou por dizer.

Esta é uma geração de Canoagem fora de série e convém lembrar que quatro das seis medalhas foram conquistadas por atletas benfiquistas. Quando instigado a comentar a prestação dos canoístas do Benfica, Vítor Felix felicitou e comentou as suas recentes prestações.

“Felicito o regresso da Teresa Portela às competições. Correspondeu da melhor maneira ao vencer duas medalhas em distâncias olímpicas, K1 200 metros e K1 500 metros. Prespectiva-se, da sua parte, uma boa prestação no Campeonato do Mundo, tendo como barómetro este Campeonato da Europa. O João Ribeiro acaba por estar em duas medalhas portuguesas. Foi Campeão da Europa em K2 500 metros e no K4 1000 metros  entrou no pódio. A Joana Vasconcelos, há cerca de 15 dias, foi Bronze no Campeonato da Europa de Sub-23 e irá estar agora presente em K1 500 e K1 200 no Campeonato do Mundo de Sub-23, onde depositamos grandes esperanças. É uma excelente atleta e tem uma grande margem de progressão”, concluiu o presidente da Federação de Canoagem, resumindo a prestação dos “encarnados”.