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TERESA PORTELA vence K1 200 metros – Taça e Seletiva Velocidade

K1 200 metros FEMININO – Final A

# Nome Tempo   Clube P
1 Teresa Portela 00:42,030   SL Benfica 4
2 Joana Vasconcelos 00:42,832 00:00,802 SL Benfica 5
3 Francisca Laia 00:43,980 00:01,950 CD Patos 7
4 Inês Esteves 00:45,112 00:03,082 CN Milfontes 8
5 Maria Cabrita 00:45,442 00:03,412 KCCA 3
6 Joana Sousa 00:46,647 00:04,617 CN Crestuma 6
7 Ana Bebiano 00:47,012 00:04,982 KCCA 1
8 Marta Pinto 00:47,587 00:05,557 CN Ponte Lima 2

EMANUEL SILVA vence K1 200 metros – Taça e Seletiva Velocidade

K1 200 metros – Final A

# Nome Tempo Clube P
1 Emanuel Silva 00:36,702   SC Sporting 4
2 Diogo Lopes 00:37,160 00:00,458 KCCA 5
3 Hugo Rocha 00:37,560 00:00,858 CN Marecos 6
4 Fernando Pimenta 00:37,697 00:00,995 CN Ponte Lima 3
5 Jorge Castro 00:37,912 00:01,210 CN Ponte Lima 2
6 Diogo Quintas 00:38,102 00:01,400 AN Torreira 8
7 Diogo Fazenda 00:38,675 00:01,973 KCCA 1
8 Vitor Oliveira 00:39,062 00:02,360 CC Ovar 7

Márcia Aldeias do CN Marecos vence K1 500 metros – Taça e Seletiva Velocidade

K1 Juniores F 500 metros Final A

# Nome Tempo   Clube P
1 Márcia Aldeias 02:03,570   CN Marecos 5
2 Beatriz Reis 02:07,440 00:03,870 KCCA 4
3 Ana Correia 02:07,477 00:03,907 CN Ponte Lima 6
4 Ana Nogueira 02:08,065 00:04,495 CN Prado 2
5 Adriana Oliveira 02:08,970 00:05,400 CF Vilacondense 7
6 Bruna Correia 02:10,302 00:06,732 CN Marecos 3
7 Ana Rodrigues 02:10,402 00:06,832 CA Montijo 1
8 Ana Fradique 02:12,465 00:08,895 Gemeses 8

TERESA PORTELA vence K1 500 metros – Taça e Seletiva Velocidade

K1 Feminino 500 metros Final A
# Nome Tempo   Clube P
1 Teresa Portela 01:52,025   SL Benfica 6
2 Joana Vasconcelos 01:55,390 00:03,365 SL Benfica 5
3 Inês Esteves 01:58,920 00:06,895 CN Milfontes 7
4 Francisca Laia 01:59,282 00:07,257 CD Patos 3
5 Maria Cabrita 02:00,325 00:08,300 KCCA 2
6 Joana Sousa 02:00,375 00:08,350 CN Crestuma 4
7 Ana Bebiano 02:05,215 00:13,190 KCCA 8
8 Marta Pinto 02:07,090 00:15,065 CN Ponte Lima 1

CANOAS FEMININAS DE FORA DOS JOGOS OLÍMPICOS DO RIO’2016

Imagem

Original Canoekayak.com – Eugene Buchanan

Pode não parecer, mas salto de esqui das mulheres nos Jogos Olímpicos de Sochi’2014 e as provas de canoa das mulheres têm muito em comum. Não só são ambas realizadas em meios aquáticos e envolvem adrenalina, ambos também têm-se esforçado para serem incluídos nos Jogos Olímpicos.

Saltos de ski feminino faz sua estreia olímpica em Sochi, 90 anos depois de os primeiros homens saltarem nos Jogos. O percurso incluiu uma ação judicial movida pelas atletas, sem sucesso, antes dos Jogos de Vancouver 2010 . Um tribunal canadiano determinou que o Comité Olímpico Internacional , e não organizadores de Vancouver , são o único órgão com autoridade para decidir. Em abril de 2011, o COI finalmente votou para permitir que as mulheres saltem em Sochi’2014.

As atletas das canoas têm enfrentado um caminho ainda mais tumultuoso para a inclusão olímpica. A Federação Internacional de Canoagem (ICF) anunciou recentemente que vai pressionar para ter C1 slalom feminino e C1 200 metros velocidade incluído nos Jogos Olímpicos de Tóquio’2020. Muitas atletas, no entanto, incluindo a australiana de 19 anos campeã mundial de C1, Jessica Fox, não estão satisfeitas. Elas preferiam que a ICF tivesse pressionado mais para incluir as canoas femininas nos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro.

Para piorar as coisas, um comunicado de imprensa oficial da ICF alegou que a decisão para 2020 deve “certamente agradar” Fox, que também é a actual medalha de prata olímpica em slalom, kayak feminino. No entanto o comunicado de imprensa inclui uma foto de Fox em um kayak.

“Como atleta de C-1, saber que vai ser modalidade Olímpica é uma grande notícia”, disse Fox, a filha das 10 vezes campeão do mundo de slalom em kayak Richard Fox. “No entanto, como uma atleta de alto nível preparada para o Rio, eu estou chateada por eles [ICF] assumirem que vai ‘ certamente agradar-me’, porque, na verdade, não estou comemorando de braços no ar. Sinceramente é um murro no estômago e um engano. Embora esta notícia seja fantástica para o futuro da disciplina, a realidade é que as mulheres ainda são excluídas por mais sete anos. “

Richard Fox, diretor nacional de performance de Canoagem da Austrália, foi igualmente incisivo. Ele escreveu uma carta para o ICF onde declara que, em parte, “A exclusão das mulheres de todos os eventos de classe canoa em ambos, velocidade e slalom, nos Jogos Olímpicos é uma situação incrível para a ICF manter até Tóquio’2020, quando outros desportos vão claramente brilhando sob a luz do aumento da diversidade de género. Há cinco eventos de classe canoa oferecidos para homens em todo sprint e slalom, e nem um único evento de canoa das mulheres, o que significa que o nosso deporto permanecerá firmemente na parte inferior da tabela classificativa quando se trata de medidas de equidade de género no Rio’2016.

Do ponto de vista dos EUA, das mulheres C-1 ainda é um trabalho em andamento. “Mulheres C-1 velocidade e Slalom estão em diferentes fases de crescimento e têm abordagens diferentes para o seu desenvolvimento”, diz Joe Jacobi Director Executivo de kayaks e canoas dos EUA. “Na velocidade, as atletas normalmente não alternam entre a canoa e kayaks – as atletas juniores do nosso programa de Canoagem Feminina escolheu a canoa, há alguns anos, têm trabalhado exclusivamente nisso, e estão começando a ganhar experiência competitiva internacional, com resultados consistentes.”

O C1 Slalom feminino, acrescenta, é um animal diferente. “No Slalom , é mais comum para os atletas mudarem entre um kayak e canoa , muitas das capacidades técnicas podem ser aplicadas em ambos. Embora a maioria dos novos participantes comece em kayak , os atletas mais jovens estão sendo expostos à canoa mais cedo no seu desenvolvimento. Com o Fabien Lefevre competindo para os EUA agora em ambos, kayak e canoa, encoraja os jovens atletas para tentar ambas as categorias. Mas, para desenvolver mais mulheres canoístas, precisamos de mais mulheres que pratiquem Slalom “.

Quanto à possível inclusão olímpica da disciplina, ele acrescenta que essa é a única forma do desporto crescer. “O nosso programa atual tem como objectivo ajudar os nossos atletas a melhorar o mais rápido possível “, diz ele. “Confirmando a sua oportunidade olímpica é, obviamente, a melhor maneira de fazer isso acontecer. “

Ter a canoagem feminina no programa dos Jogos Pan-Americanos de velocidade e Slalom em Toronto no próximo ano será um passo positivo, acrescenta. Mas ainda há muitos obstáculos políticos para ultrapassar para que seja aceite como um evento olímpico.

“A nível internacional, as pessoas têm vários pesos e medidas para suportar as diferentes opiniões sobre isso”, diz ele. “Estou surpreso com a divisão no seio da comunidade internacional sobre isto. ”

Fox, por sua vez, sem a cenoura do Rio’2016, está a ponderar abandonar a disciplina que fez dela campeã mundial, a fim de concentrar-se no kayak. Ela vai decidir ainda este ano se quer continuar a competir em C-1 . “O K1 é o evento olímpico, por isso vou-me concentrar no que me vai levar ao Rio’2016”, disse ela .

Canoagem Olímpica em resumo:

  • 16 provas/330 atletas
  • 5 provas de canoa para homens e nenhuma para mulheres
  • 11 provas de canoa/kayak para homens e 5 para mulheres
  • Duas vezes mais atletas masculinos do que femininos

TRÉGUAS À VISTA – Teresa Portela e Ryszard Hoppe

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A canoísta Teresa Portela e o selecionador Ryszard Hoppe sentaram-se à mesa pela primeira vez desde junho, altura em que a atleta bateu com a porta e recusou ir ao Mundial, alegando incompatibilidade com o treinador polaco.

Ontem, em cima da mesa, estiveram os critérios de quem levará o K1 ao Europeu da Alemanha, em julho, e ao Mundial da Rússia, em agosto. Foi em Montemor-o-Velho, onde a Seleção feminina se encontra a estagiar, que a atleta do Benfica reencontrou o técnico.

«Tivemos uma conversa que não foi decisiva, mas foi a primeira de muitas. Pelo menos foi a isso que nos propusemos. Foi um princípio e a primeira que tive com Ryszard Hoppe. Combinámos que não iríamos falar mais sobre o que se passou e cada um fica com a sua opinião, independentemente do que aconteceu», acrescentou a atleta do Benfica que, ontem, se juntou às suas companheiras de Seleção pela primeira vez desde junho.

«Tenho tido contacto com elas e, talvez por isso, senti que, apesar de não ter estado estes meses todos, foi normal», revelou satisfeita e pronta para competir.

«Quero continuar a competir a nível internacional por Portugal e, sim, espero estar no Europeu e no Mundial», assumiu a benfiquista, que pretende competir em K1. “É isso que quero, mas tenho de trabalhar para isso.”

E, para já, esse trabalho será feito de forma individual até abril, conforme a atleta pediu, opção que pode também ser de qualquer outro canoísta, de acordo com os novos regulamentos federativos. Em Abril, porque é entre os dias 11 e 13, em Montemor-o-Velho precisamente, que se realiza a Taça de Portugal, primeira prova de selecção de atletas e embarcações. Depois desta, duas outras oportunidades servirão para a Selecção: a Taça do Mundo em Racice (R. Checa), de 16 a 18 de Maio, e a Taça do Mundo de Piestany (Eslováquia). “Quem vencer duas destas provas conquista o direito de estar no Mundial e no Europeu”, esclarecer Ricardo Machado, o vice-presidente que apadrinhou o reencontro de Portela e Hoppe.

“Os dois melhores barcos serão os escolhidos”. Na conversa com a Teresa foram explicados os objectivos definido para a equipa e as condições de integração. Foi uma conversa cordial, cada um tem o seu papel e está clara qual é a sua função. A Teresa tem os seus objectivos e a equipa também. “Tem de haver vontade e conciliação de interesses”, explicou o dirigente, que ainda equaciona a presença de um K4 500 metros nas competições de verão.

JORNAL A BOLA 23/01/2013

SOMOS TÉCNICOS DE TODOS OS ATLETAS

Helio e Chalana

Jornal RECORD

Hélio Lucas, 40 anos, e José Sousa, 46, são agora os técnicos directamente responsáveis pela Selecção masculina. Antes eram conhecidos por serem os treinadores particulares, respectivamente, de Fernando Pimenta e de Emanuel Silva.

“Apesar de termos uma relação mais próxima com o Emanuel, no meu caso, e com o Pimenta, no caso de Lucas, somos agora treinadores de todos os atletas da Selecção. Fizemos até questão de falar com os outros canoístas para lhes transmitirmos isso mesmo”, frisou José Sousa que acompanha o medalhado olímpico desde 1997.
“O estágio correu muito bem; os atletas estavam todos motivados e nós queremos que assim continuem. Foi uma óptima semana de trabalho, em que se pôs uma pedra no passado”, destacou por sua vez Hélio Lucas que trabalha com Pimenta há pelo menos 12 anos.

Quanto aos critérios para 2014, as regras estão definidas. “Quem ganhar o K1 terá toda a liberdade para escolher o que quer fazer. Pode até acontecer que quem ganhe não opte por essa embarcação”, explicou José Sousa.
Os técnicos também dizem que agora é tempo para seguir em frente. “Aconteceram coisas que não foram boas para a canoagem. E o primeiro estágio serviu precisamente para fortalecer o espírito de grupo”, sublinhou José Sousa, para quem a entrada na FPC, assim como a de Hélio Lucas, só traz benefícios. “Somos os treinadores portugueses com melhor currículo. Juntou-se o útil ao agradável.”

“QUERO UM TÍTULO OLÍMPICO E IR A CINCO OU SEIS JOGOS” EMANUEL SILVA

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Foto Sporting

Josefa Idem que nasceu alemã e se naturalizou italiana e até ao verão passado foi ministra do Desporto do seu segundo país, esteve em oito edições dos Jogos Olímpicos, de 1984 a 2012. É um record praticamente impossível de igualar, dada a exigência da canoagem. A seguir só existem três atletas com seis presenças e 17 com cinco. Entrar nesta elite que conjuga competitividade e longevidade é uma das metas de Emanuel Silva, que foi sétimo em Atenas, ainda com idade de Júnior. Chegou às meias-finais em Pequim’08 e foi medalha de prata em Londres’12.

“Já tenho três Jogos Olímpicos e conto ir a mais dois ou mesmo três. No Rio’16 tenho 30 anos, em Tóquio irei nos 34 e recordo que, ainda nos Jogos de Londres, um atleta do K2 húngaro tinha 37 anos. Por isso, se as condições se mantiverem, vontade da minha parte não falta”, diz o canoísta do Sporting, que aos 28 anos adora treinar e diz ter muito para conquistar. “Quero dar continuidade ao bom trabalho. Se já me consideram o melhor atleta nacional da canoagem, irei trabalhar para o continuar a ser durante muitos e bons anos. Se o João, o Fernando e o David quiserem ser melhores, eu também o quero. É desta rivalidade entre nós que surge o alto nível competitivo. Se formos todos igualmente bons, então perfeito”, exclama.

Querendo trabalhar com uma fasquia alta, o canoísta bracarense tem o sonho de “ser campeão olímpico, além de também ser o canoísta português com mais presenças nos Jogos”. Para lá chegar, são se pensa em “escolhas de barcos”. “Fosse num barco-dragão ou a nado, quero é ser campeão olímpico e não temos tantos quanto isso.” E deixa a certeza “Se no Rio de Janeiro tivermos um barco no pódio, eu espero lá estar, seja K1, K2 ou K4. Uma medalha olímpica, só sendo entregue de quatro em quatro anos, é muito especial. É uma medalha pesada e sempre bem vinda, até porque estou numa modalidade que há alguns anos poucos conheciam.”

“NÃO TINHA LÓGICA BRINCAR À CANOAGEM” – EMANUEL SILVA

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K2 Emanuel Silva e João Ribeiro Duisburgo 2013 – Foto Cláudia Matos

Jornal O JOGO – sem link

Emanuel Silva termina hoje uma semana de treino na Barragem da Aguieira perto de Mortágua, com a equipa masculina de caiaques. Agora orientada por Hélio Lucas e José Sousa, este seu técnico de sempre. “Para mim não é novidade. O Chalana já é meu treinador desde 1997 e todos os meus resultados foram trabalhados com eles, desde os pódios dos juniores, e também fez parte da equipa técnica da Selecção Nacional até 2008. Tê-lo de volta à Selecção com o seu carisma e carinho é muito melhor”, refere, explicando até que ponto a ligação é forte: “Ele só precisa de olhar para mim e sabe como estou. Já terei passado mais tempo com ele do que com a minha família…”

Para o canoísta do Sporting, a nova equipa técnica manterá o essencial: “Vamos apostar nas tripulações que garantam sucesso, pois a modalidade vive de medalhas, afinal aquilo que nos garante visibilidade”. Os diferendos que levaram ao afastamento de Fernando Pimenta, considera-os ultrapassados. “O que se passou foi triste para a modalidade. Não tinha lógica, num país tão pequeno e com poucos atletas de talento, andar-se a brincar à canoagem”, atira.

EMANUEL SILVA: “A PREFERÊNCIA É… PORTUGAL”

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“Já fiz o K2 com o João, o Pimenta e o David. Vamos esperar pelas provas selectivas para ver quem cumpre o tempo de referência pedido e ficará com o K1 nas provas da Taça do Mundo”, comentou Emanuel Silva sobre a futura distribuição de barcos na Selecção Nacional de canoagem. “Estou sempre pronto para fazer K1, K2 ou K4. Vou mostra o meu nível e tentar ganhar o K1 para depois escolher o melhor barco, de acordo com o conselho da equipa técnica.” Medalhado olímpico com Fernando Pimenta e campeão do mundo com João Ribeiro, o leão declina a escolha de parceiros. Não há preferências entre o Pimenta ou o João. Temos de chegar a um acordo sabendo que está em causa o melhor para o país. Portugal está numa situação difícil – tenho um café e sei que há gente a passar fome – e nós somos pagos pelo dinheiro dos contribuintes, que não gostariam de nos ver competir em função das preferências e depois não termos resultados”, refere, sendo conclusivo: “Vamos esquecer nomes e clubes e pensar na camisola do país.”