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Câmara de Viana entrega a clubes gestão de centros náuticos #canoagem

A Câmara Municipal de Viana do Castelo anunciou esta quarta-feira a entrega, em regime de comodato, da gestão de quatro centros náuticos, orçados em mais de sete milhões de euros, a outros tantos clubes do concelho.

Os contratos, que vão ser submetidos a ratificação do executivo municipal na quinta-feira, em sessão ordinária da autarquia, incluem ainda as embarcações e equipamentos entretanto adquiridos pelo município.

Os acordos foram celebrados no domingo passado, entre a Câmara e o Clube de Vela de Viana, o Viana Remadores do Lima, o Darque Kayak Clube e o Surf Clube de Viana.

Em causa estão os centros de Alto Rendimento de Surf, Vela, Remo e Canoagem, que resultam de um investimento superior a sete milhões de euros.

Em comunicado, hoje, a autarquia adiantou que aqueles contratos “definem as condições de comodato dos equipamentos construídos e apetrechados pela Câmara para o desenvolvimento de atividades desportivas náuticas nas vertentes de iniciação, escolar, lazer, adaptada e de turismo”.

“Aos clubes cabe o desenvolvimento da atividade regular de iniciação, formação e competição, assim como atividades diversas, participação em eventos desportivos, a disponibilização de instalações e materiais para grupos de desporto escolar e atividades curriculares, campos de férias, entre outros”, lê-se na nota enviada à imprensa.

Além do investimento nas infraestruturas, a autarquia “apetrechou” aqueles centros náuticos “de equipamentos no valor global de cerca de 670 mil euros”, desde “embarcações diversas, reboques, capacetes, fatos, pranchas, entre outros, para possibilitar a execução das atividades previstas”.

Construídos no âmbito da marca “Viana Cidade Náutica do Atlântico” os equipamentos estão integrados no projeto “Centro de Mar”, inaugurado em novembro passado a bordo do antigo-navio hospital Gil Eannes.

No âmbito daquela marca, a nível local, mais de mil alunos de mais de 50 turmas das escolas do ensino básico participam, este ano letivo, no programa “Náutica nas Escolas”, destinado a rentabilizar aqueles equipamentos.

A iniciativa, que arrancou no ano letivo 2013/2014 tem, por decisão dos respetivos agrupamentos, os desportos náuticos incluídos no plano curricular ou disponíveis como atividade extralectiva.

A prática das aulas de surf, canoagem, remo e vela enquanto atividades letivas curriculares na disciplina de Educação Física estão a ser desenvolvidas naqueles quatro centros náuticos.

Desporto Sapo [AQUI]

A pagar? – A opinião de Mário Santos

Jornal A BOLA – 14/11/2014 – Sem link

São recorrentes as polémicas relacionadas com as participações nacionais desportivas custeadas pelos atletas. Reclama-se que o Estado deveria assegurar tais participações.

Enquanto Presidente de uma Federação, com limitados recursos financeiros como a canoagem, vivi na primeira pessoa este problema. A canoagem é composta por diversas disciplinas, duas das quais Olímpicas e seis com calendário competitivo internacional, sendo de todo impossível participar em todos os eventos com a totalidade dos atletas nacionais com nível. Foi necessário proceder a uma seleção da seleção, estreitando a malha, e condicionando a participação unicamente dos atletas com possibilidade de atingir uma final (9 primeiros) nas disciplinas olímpicas e uma medalha nas não olímpicas. Coloca-se então a questão de expandir a possibilidade de competirem mais atletas, desde que garantido um mínimo de qualidade competitiva. Parece-me razoável que se o faça, não se coarta assim a possibilidade do atleta competir aos mais alto nível numa competição para a qual está preparado.

No entanto quem conhece com alguma profundidade o financiamento público às seleções nacionais, sabe que no passado nunca houve uma relação de causalidade entre o sucesso e o financiamento. Portugal compete no mundo e com todo o mundo que gradativamente investe mais no desporto de rendimento. Como consequência desse investimento temos cada vez mais Países com altos níveis performativos, esbatendo-se as diferenças. Se aspiramos ter competitividade externa, é necessário definir estratégias e uma utilização mais eficiente dos recursos disponíveis.

Esperemos que os critérios de financiamento e os planos federativos para o alto rendimento em 2015 sejam claros, assim como a avaliação dos anteriores programas de cada modalidade. Desta forma todos os atletas, treinadores, dirigentes e seguidores das mais diversas modalidades saberão (concordando ou não) a razão de uns terem que pagar e outros não.

Mário SantosPresidente FPC 2004-2013 e chefe de missão JO Londres’2012

2017-2021 – UK SPORTS COMEÇA A DEFINIR ESTRATÉGIA PARA O ALTO RENDIMENTO

A UK Sports abriu consulta pública para definir a estratégia de investimentos a realizar no Desporto de Alto Rendimento para o ciclo de 2017-2021.

A consulta está aberta para todas as modalidades, parceiros e ao público em geral.

Os princípios de investimento para o ciclo 2017-2021 estarão definidos antes dos Jogos do Rio de Janeiro 2016 para garantir que a UK Sports mantém o impulso, numa altura em que o resto do mundo tenta igualar o sucesso desportivo da Grã-Bretanha.

Mais info AQUI.