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A volta ao mundo de NELO em caiaque pelas exportações – Expresso Economia

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Foto Rui Duarte Silva

Jornal Expresso – Economia, 22/5/2014

É o português mais medalhado nos jogos Olímpicos de Londres e é, também, apontado como o melhor construtor de caiaques do mundo. É, pelo menos, o preferido pela maioria dos campeões da modalidade. O segredo? “É um trabalho feito de qualidade, serviço, exigência, tecnologia, know how”, diz Manuel Ramos, mais conhecido como Nelo, tal como os seus caiaques.

O currículo do primeiro campeão nacional de canoagem, feito de vitórias conquistadas pelos seus barcos no mundo da alta competição e do sucesso obtido pela sua empresa no mundo dos negócios, levou a Câmara de Vila do Conde a convida-lo a participar, hoje, no Fórum “A importância das exportações no contexto atual” para partilhar experiências e indicadores de gestão e, também, potenciar sinergias entre empresas locais.

Num concelho que exporta menos de 600 milhões de euros, mas viu as vendas ao exterior crescerem 3,8% em 2013, a vocação internacional está em empresas como a Arcopédico, no calçado, a Gencoal, nas conservas, e os caiaques Nelo, da M.A.R. Kayaks, com 25 medalhas olímpicas conquistadas em Londres e a ambição de crescer 15% ao ano.

18 embarcações por dia 

Nos últimos anos, o ritmo de crescimento da empresa tem oscilado entre os 10 e os 15%, para fechar 2013 com um volume de negócios de cinco milhões de euros. As exportações absorvem 98 % da produção, levando os caiaques made in Vila do Conde a mais de 100 países, da Europa, ao Canadá, Japão, China ou Hong Kong. Sempre com o objetivo de não depender de nenhum país em mais de 6% a 7% da faturação.

“Daqui, saem 16 a 18 embarcações por dia para o mundo. A nossa ambição seria fazermos 20, mas há muito trabalho manual envolvido e as pessoas que temos vindo a contratar demoram tempo a ficar autónomas para trabalhar”, explica o empresário, com 100 colaboradores e a contratar, em média, uma pessoa por mês para ajudar a sua empresa a crescer.

Quando começou a fazer caiaques, em 1978, a canoagem ainda não era uma atividade regulada em Portugal. Terá dado um impulso decisivo para alguns clubes emergentes vingarem e atraírem gente para a modalidade, com a oferta de um produto “ajustado à bolsa dos portugueses”. E a verdade é que em 1979 nascia a Federação Portuguesa de Canoagem.

Foi a inexistência de um mercado pujante que obrigou Nelo a olhar para o exterior. Espanha, estava ali mesmo ao lado, mas o empresário tinha um amigo já a produzir no país e “não quis estragar-lhe o negócio”.

Lutar com os melhores

Olhou, então, mais longe e sonhou alto. Rumou ao Reino Unido sem medo. Foi lá que a canoagem moderna nasceu, havia atletas e clubes bem desenvolvidos. “Era o mercado mais exigente de todos. Era mesmo preciso ser bom vingarlá “ e Nelo queria isso mesmo para superar a concorrência e vencer.

Começou com um parceiro local que conhecia o mercado e tinha uma rede de distribuição local e foi vendo a sua empresa crescer.

A primeira medalha olímpica chegou em Atlanta, em 1996. Em Sidney vieram mais cinco, em Atenas 14, em Pequim 20 e em Londres 25. Em cada taça do mundo de canoagem soma mais umas 100 medalhas.

Conhecer as necessidades dos atletas por ele próprio ter feito canoagem,  estar ao lado deles, num trabalho constante de ajuste das embarcações para fornecer barcos personalizados, perfeitamente adaptados às características de cada um, “é decisivo”, reconhece.

Foi assim que nascerem os centros experimentais, ou de treino, onde trabalha com os atletas no ajuste dos barcos e proporciona a proximidade necessária para responder rapidamente à resolução dos problemas de cada um, “numa constante troca de feed back entre construtor e canoísta” porque “o barco deve ser uma extensão do corpo do atleta”. O primeiro surgiu em Cinfães, seguiu-se a Aguieira e, agora, a pensar nas olimpíadas de 2016, está em Cuba.

Dinâmica vencedora

Dados da empresa, mostram que em cada ano estes centros permitem ao país vender 20 mil noites para 850 atletas, resultando num volume de negócios de 1,5 milhões de euros.

Para manter o ritmo de multiplicação das vendas, o líder na canoagem em  “águas lisas”, com domínio total das suas embarcações nas provas de sprint e maratona, está a olhar, também, para outras modalidades como o slalom, onde também já conquistou uma medalha, o remo, ou o stand-up paddle. “Temos de alargar os horizontes, procurar áreas que nos permitam aproveitar o know how interno, manter o crescimento e encontrar novos mercados”, diz o empresário.

“O essencial é não nos limitarmos a fazer o que os outros fazem, querermos ser superiores à concorrência. Depois é preciso criar uma dinâmica vencedora. No nosso caso isso significou chegar à alta competição e fazer o caminho ao lado de atletas ganhadores para criar uma imagem de sucesso”, afirma.

Se a canoagem de alta competição pode ser um exemplo para outros negócios, será, diz o empresário,  “através de um trabalho de excelência com a consciência de que a imagem vencedora é essencial para a promoção”.

2º dia – Taça do Mundo de Velocidade, Racice (Rep. Checa)

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Rene Holten Polsen, Fernando Pimenta e Max Hoff

No 2ª dia, da Taça do Mundo de Canoagem, em Racice (República Checa), Portugal voltou a alcançar uma medalha, através de Fernando Pimenta que repetiu o resultado da 1ª Taça do Mundo em Milão, alcançando o bronze na distância olímpica de K1 1000m.

Com o tempo de 3:39,658, Pimenta garantiu mais uma presença no pódio, o mesmo de há 2 semanas atrás na pista de Idroscalo – Milão, com Max Hoff e Rene Holten Poulsen.

A prova foi semelhante à de Milão, com Pimenta a liderar de início passando na frente aos 250 e 500m (na 1ª Taça do Mundo passou em 2º aos 500m) e em 2º aos 750m (igual a Milão). Quando parecia que estava a quebrar, nos últimos 250 metros, Pimenta ainda teve força para travar os ataques de Josef Dostal (CZE) e Murray Stewart (AUS).

Rene Holten Poulsen (DEN) mais uma vez conseguiu bater o Pimenta nos últimos 250m (passou em 4º lugar aos 500 e 750m). Imbatível esteve Max Hoff (GER) que a partir dos 500m parece que entra noutra prova, subindo o ritmo de uma forma impressionante para terminar com uma vantagem expressiva de 2,582’.

Emanuel Silva na mesma distância olímpica foi 3º classificado na final B com o tempo de 3:41,093.

Ainda na mesma distância mas em canoa, José Lima de Sousa foi classificado na final B de C1 1000m.

TERESA PORTELA

A atleta do Benfica, que tinha garantido um lugar na final A de K1 500m (distância olímpica), foi 9ª classificada numa prova dominada pelas atletas polacas – 1ª Ewelina Wojnarowska e 2ª Beata Mikolajczyk) que relegaram Lisa Carrington (NZL) para o 3º lugar.

Nos 200m, Teresa Portela, garantiu mais uma final A, ao terminar em 2º lugar na sua semifinal, atrás da polaca Marta Walczykiewcz – campeã europeia e vice-campeão mundial.

500 metros

David Fernandes em K1 500m terminou em 4º lugar na semifinal e apurou-se para a final B, com o tempo de 1:44,856, atrás de Adam Van Koeverden (CAN), Kenny Wallace (AUS) e Miika Dietrich (FIN).

José Lima de Sousa voltou a garantir mais uma final B, com o 8º lugar na semifinal com 1:57,406.

200 metros

No seu acesso à final A de C1 200m, Hélder Silva, fez o pleno ao vencer a eliminatória, semifinal e ter o melhor tempo – 39,496 – entre os finalistas.

O jovem Diogo Lopes, melhorou a sua prestação em relação à Taça do Mundo de Milão e conseguiu o acesso à final B, após terminar em 4º na semifinal com 36,666’.

Domingo – 3 finais A e 3 finais B

Amanhã teremos os portugueses nas seguintes finais:

8:10 – K1 500m – final B – David Fernandes –  Start List

8:15 – C1 500m – final B – José Lima de Sousa – Start List

8:24 – K1 200m – final B – Diogo Lopes – Start List

9:30 – C1 200m – final A – Hélder Silva – Start List

9:35 – K1 200m F – final A – Teresa Portela – Start List

13:20 – K2 500m – final A – F.Pimenta e E.Silva – Start List

14:15 – K1 5000m – Fernando Pimenta e David Fernandes – Start List

1º dia: 3 finais A e duas finais B na 2ª Taça do Mundo de Velocidade, Racice, Rep. Checa

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Fernando Pimenta – K1 1000m

Portugal apurou-se hoje para 3 finais A e duas finais B na 2ª Taça do Mundo de Velocidade a decorrer em Racice, na Republica Checa.

Teresa Portela foi a primeira a apurar-se para uma final A, no K1 500m onde terminou em 3º lugar com o tempo de 1.58,164 minutos, atrás de Lisa Carrington (NZL – ouro K1 200m e 500m 1ª Taça do Mundo – Milão) e de Ewlina Wojnarowska (POL – bronze K1 1000m 1ª Taça do Mundo – Milão).

Fernando Pimenta venceu a SF com 3.38,538 minutos, à frente de Adam Van Koeverden (CAN – 4º K1 1000m 1ª Taça do Mundo – Milão ) e Aleksey Mochalov (UZB – 4ºfinal B – K1 1000m 1ª Taça do Mundo – Milão). Na mesma SF o Emanuel Silva foi 4º classificado com 3:42,840 e qualificou-se para a final B.

Em C1 1000 metros, José Lima de Sousa foi 6º na SF e qualificou-se para a final B, tendo ainda participado em C1 500m e apurado para a SF que foi adiada por motivos técnicos, para amanhã. O mesmo atraso afectou o David Fernandes que também se qualificou para a SF em K1 500m e apenas amanhã voltará a competir.

Numa das últimas provas do dia o Fernando Pimenta e Emanuel Silva venceram confortavelmente a SF de K2 500m com 1:36,680, sendo os únicos dessa regata a qualificar-se directamente para a final A, tendo as duplas da Eslováquia e Hungria sido 2º e 3º, respectivamente.

As finais de amanhã estão indicadas abaixo e têm transmissão directa no Eurosport.

08:40 – K1 men 1000 m – Final B – Emanuel Silva – Start List
08:47 – C1 Men 1000m – Final B – José Lima Sousa – Start List
09:32 – k1 Women 500m – FINAL A – Teresa Portela – Start List 
09:49 – K1 Men 1000m – FINAL A – Fernando Pimenta – Start List

A final A de K2 500m do F.Pimenta e E.Silva é só no domingo.

Outro português em competição, mas a representar a Turquia, foi o Carlos Marques que se apurou para a final B de K2 1000m e em K1 500m passou à SF que foi adiada para amanhã.

08:54 – K2 Men 1000m – FINAL A – Carlos Marques/Layos Gyokos – Start List

Nomeados para Globos de Ouro: João Ribeiro e Emanuel Silva

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A dupla campeã do Mundo de K2 500 metros, Emanuel Silva e João Ribeiro, está nomeada para os Globos de Ouro na categoria “Melhor Desportista Masculino do Ano” a par de Cristiano Ronaldo, João Sousa e Rui Costa.

Cristiano Ronaldofutebol. Bola de ouro FIFA 2013. 69 golos em 2013 e fundamental no apuramento de Portugal para o Mundial 2014.

João Sousaténis. Vencedor do torneio ATP de Kuala Lumpur de 2013. Primeiro tenista português a lograr um título ATP e a chegar ao top-50 do ranking ATP.

Rui Costaciclismo. Vencedor de duas etapas na Volta a França e vencedor da Volta à Suíça. Campeão do Mundo de Estrada 2013.

JOSÉ RAMALHO BATE ARMADA ESPANHOLA – ICF Race Report

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Logo após a massiva largada dos 100 atletas, parecia que um pequeno grupo de canoístas ia escapar aos restantes atletas. Mas este “estilo clássico das regatas de maratona“ é muito exigente e com diferentes condições da água. Os canais estreitos após a segunda portagem deram ao grupo perseguidor a chance de colar ao grupo da frente da corrida. Isso fez com que a prova fosse muito emocionante e disputada até ao fim, com a vitória a ser decidida apenas nos últimos quilómetros da corrida. Foi nos últimos 500 metros da prova de 23 km que um grupo de catorze atletas sprintou para a vitória. O português José Ramalho venceu o sprint a quatro rivais espanhóis: Emilio Merchan, David Rodriquez, Ivan Alonso e Alexandro Sanchez . Portugal e Espanha levam para casa os 5 principais pontos para o ranking ICF Canoe Marathon Classic. O belga Dries Corrijn terminou em 6º lugar , um excelente desempenho de Dries nesta dura prova de classe mundial!

O primeiro atleta holandês foi o membro do Viking [clube organizador Kanovereniging De Viking] Bram Brandjes, à frente do vencedor dos últimos anos Joep van Bakel. Com esta vitória sob o vencedor do ano passado, Bram Brandjes reivindicou o título holandês de maratona.

Uma análise dos resultados mostra que foi uma prova muito renhida com 14 atletas a terminarem a menos de 1 minutos do vencedor José Ramalho. Esta estatística mostra a excelência dos concorrentes que lutaram pela honra de ganhar a Amsterdam Waterland Marathon de 2014.

A PROVA DOS VETERANOS VISTA POR DENTRO – por FILIPE PEREIRA

Depois de uma grande largada com 90 atletas, dois veteranos conseguiram acompanhar o grupo sénior de perto até a viragem à direita para o canal estreito. Esses atletas foram Thomas Kittner (Alemanha) e o vencedor das últimas edições: Filipe Pereira (Portugal). Contudo Filipe não foi capaz de acompanhar o ritmo dos grandes nomes, e foi rapidamente apanhado por Alexander Soloid (KCCG, Bélgica), Klaus Gieres (Alemanha) e mais tarde por Erik Verduyckt (KKK Bélgica).

Na primeira portagem já todos os atletas estavam perto uns dos outros do outro e a vitória is decidir-se nos canais estreitos após a 2ª portagem. E assim foi. No final Erik conseguiu bater todos os adversários, com Alexander e Thomas, sendo segundo e terceiro, respectivamente.

A Waterland Marathon está tornar-se uma das maratonas mais fortes do mundo, tanto na categoria de Seniores, bem como na categoria Masters [Veteranos].

Nas corridas juniores de homens e mulheres as vitórias também de atletas estrangeiros. A norueguesa Anna SletsjØe foi a primeira mulher júnior a cortar a linha de chegada. Nos homens juniores foi o belga Daan Cox, que venceu a corrida. Ele provou ser o mais rápido de um grupo altamente competitivo de 24 canoístas vindos de Alemanha, Holanda, Dinamarca e da British Canoe Union. A britânica Lizzie Broughton foi a vencedora das mulheres seniores.

A organização da Amsterdam Waterland Marathon orgulha-se desta 42 ª edição. O “velho estilo” de maratona atrai muitos canoístas de toda a Europa. Esta 42 ª edição da nossa maratona clássica, mais uma vez, atraiu um número ainda maior do que nas anteriores edições. O entusiasmo com que todos os competidores participam na nossa prova dá-nos uma grande confiança sobre o futuro da Waterland Marathon e das provas clássicas de maratona em geral.

A organização desta prova só foi possível com o apoio dos voluntários e patrocinadores: Foundation techniques “de Coogh” www.decoogh.com, Canoe Centre Arjan Bloem www.kajak.nl e Nelo Kayaks http://www.mar-kayaks.pt.

ICF Race Report – Abril 2014

VITÓRIA DE JOSÉ LEONEL RAMALHO EM AMESTERDÃO – HOLANDA

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José Leonel Ramalho venceu a 42ª edição da prestigiada maratona “Amsterdam Waterland Marathon”, primeira prova do circuito ICF World Classic Marathon Series 2014.

Um excelente resultado para o atleta, numa prova que contou com a concorrência de vários campeões do mundo de maratona.

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Nome

Tempo

José Ramalho

1:42:15,4

Emílio Merchan

David Rodriguez

JOSÉ RAMALHO NA “AMSTERDAM WATERLAND MARATHON” – HOLANDA

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José Ramalho vai participar no dia 19 de Abril (sábado) na 42ª edição da Amsterdam Waterland Marathon na Holanda. Uma das provas do circuito ICF World Classic Marathon Series 2014.

Uma das provas mais representativas da maratona que se realiza nos canais de Amesterdão, num percurso de 23 km com duas portagens de 500 metros.

A maratona conta com a presença de vários campeões do mundo (actuais e anteriores) de maratona, nomeadamente: Andrew Birkett da África do Sul, os espanhóis Ivan Alonso, Emilio Merchan, Manuel Busto, o holandês  Joep Van Bakel ou o húngaro Istvan Salga, entre muitos outros.

Uma prova a não perder no sábado às 12:00, hora local, 11:00 em Portugal. Podem seguir através do site ou do facebook da prova AQUI.

Vamos ter outro português em prova. O veterano Filipe Pereira.

 

O K1 DA CONCÓRDIA

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Foto Bruno Pires – Jornal Record

O ditado de que uma imagem vale mais do que mil palavras adapta-se na perfeição sobre o que se passou ontem em Montemor-o-Velho. Após cortar a meta em 1º na final de K1 1.000 metros, Fernando Pimenta esperou pelos adversários, nomeadamente Emanuel Silva (2º) e José Ramalho (3º) para os cumprimentar. Mas a saudação com o canoísta do Sporting foi muito mais do que isso. Ainda dentro de água, nos respectivos kayaks e perante a surpresa das muitas pessoas que estavam a assistir às provas, Pimenta agarrou-se a Emanuel e assim ficaram alguns minutos à conversa. Um gesto que pode dizer muita coisa, a começar pelo facto de os mal entendidos entre ambos, estarem perto do fim.

O primeiro passo foi dado precisamente ontem, não só pelo gesto de fair-play de ambos, mas pelo conteúdo do diálogo. Uma conversa que vai ter seguimento, agora em privado, fora de olhares de terceiros, para que o bom ambiente volte a imperar entre os dois, a bem dos resultados internacionais. Se os voltaremos a ver como dupla, o tempo o dirá. Por agora, importa é registar o momento emotivo a que se assistiu ontem.

Jornal Record, 14/04/2014 – sem link – Ana Paula Marques

TERESA PORTELA BRILHA NO SETOR FEMININO

Teresa Portela Abril 2014

Fernando Pimenta superiorizou-se hoje ao colega vice-campeão olímpico Emanuel Silva na luta pelo K1 1.000, vencendo a prova da Taça de Portugal I por 1,3 segundos, em competição na qual Teresa Portela brilhou no setor feminino.

No embate pelo ambicionado K1 1.000 da seleção, Fernando Pimenta (CN Ponte de Lima) concluiu a regata em 3.31,520, menos 1,3 segundos do que Emanuel Silva (Sporting), num pódio completado pelo maratonista José Ramalho (CF Vilacondense), já a 5,115 segundos.

Face à proximidade de Pimenta e Emanuel, é possível que ambos possam competir em K1 1.000 nas Taças do Mundo em maio, em Itália e na Republica Checa.

Especialista nas distâncias longas, Emanuel Silva mostrou dotes nos 200 metros com surpreendente triunfo (36,702) sobre o campeão da Europa e vice-campeão do Mundo júnior, Diogo Lopes (KCC Arade), por 458 milésimos, com Pimenta a ser quarto a 995 milésimos.

Nas mulheres, Teresa Portela impôs-se nos 500 metros com 1.52,025 minutos, batendo a colega do Benfica Joana Vasconcelos por 3,365 segundos e Inês Esteves (CN Milfontes) por 6,895.

Nos 200 metros, Portela voltou a não dar hipóteses, com 42,030 segundos, menos 802 milésimos do que Joana Vasconcelos e com 1,950 segundos de vantagem sobre Francisca Laia (CD Os Patos).

Em canoas, Hélder Silva foi o mais forte em C1 200 com 41,370, deixando Tiago Tavares (ARCOR) a apenas 180 milésimos e José Sousa (Liga-Dura) a 1,625 segundos.

Nos 1.000 metros, José Sousa triunfou com 44,320, batendo o maratonista Nuno Barros (CN Ponte de Lima) por 1,762 e Nuno Silva (CN Prado) por 3,777.

A Taça de Portugal I – a segunda e última prova disputa-se em maio – não contou com João Ribeiro, que recupera de lesão no ombro: no setor feminino, as olímpicas Beatriz Gomes e Helena Rodrigues também estarão ausentes, em virtude de terem sido mães recentemente.

Ainda assim, o trio é esperado para competir pela seleção nos Europeus da Alemanha (julho) e Mundiais da Rússia (agosto).

Em termos coletivos, a prova que contou com 700 canoístas de 40 clubes é liderada par ao CN Ponte de Lima com 2.352 pontos, seguido do Gemeses com 1.148 e do CN Prado com 1.128.

Desporto Sapo – 13/04/2014