1º ESTÁGIO EQUIPAS NACIONAIS KAYAK-POLO – ATLETAS CONVOCADOS

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Foto (C)2013 {Paulo Cunha Cavaco}, all rights reserved

FPC PRESS – 7/03/2014

O selecionador Nacional de Kayak Polo, João Ribeiro, divulgou hoje, dia 7 de março, a lista dos atletas convocados para o primeiro estágio das Equipas nacionais desta disciplina.
Os 21 atletas convocados estarão em trabalhos de preparação para as competições Internacionais 2014 em Beja, nos dias 15 e 16 de Março, acompanhados por João Ribeiro e Paulo Planche.
De acordo com o Plano de alto rendimento para a disciplina de Kayak Polo, este é o primeiro de seis estágios a decorrer até ao mês de Setembro, antecipando a presença do Campeonato do Mundo que se realiza em França no final do mesmo mês.

Atletas Convocados:

Equipa Sénior

Bruno Pereira (CN Fão); Vítor Assunção, Ricardo Assunção, Sérgio Viseu (CF Coimbra); Ricardo Pereira, Diogo Andrade, Daniel Ferreira (CD Paço de Arcos); Bruno Leitão, Nuno Alves (CC Amora); Luís Parreira, Pedro Mestre, João Roque (APSul)

Equipa Sub-21
Luís Duarte, Guilherme Rolin, Tiago Rolin, João Cerol (CD Paço de Arcos); Sérgio Bento, Pedro Assunção (CF Coimbra),
Francisco Monteiro e Bruno Silva (CC Amora); André Neves (CN Fão)

HELENA RODRIGUES – PAGAIAR EM DIREÇÃO AO RIO’2016

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MadeiraSports, 7/03/2014

Com a pagaia numa mão e os livros noutra, Helena Rodrigues tem construído uma carreira de excelência. O Madeira Sports aproveitou a mais recente convocatória a um estágio de selecção nacional para fica a conhecer um pouco mais sobre a canoísta madeirense, que desde Setembro abraçou um grande desafio na sua vida.

Como começaste a praticar canoagem?
Comecei a praticar numas atividades de verão do Clube Naval do Funchal de 1994, depois saí e voltei outra vez numas mesmas atividades de verão e aí fiquei até hoje.

Em que momento acontece a decisão para investir na modalidade mais a sério?
Quando atingi o escalão de cadete de 2º ano (15 anos) decidi que queria mesmo dedicar-me à alta competição e atingir bons resultados.

Qual a tua especialidade na canoagem e que “características” têm que haver para essas provas?
A minha especialidade é a vertente de Velocidade, mais especificamente os 500m. São provas mais rápidas em que a força e a velocidade são muito importantes.

Qual é o segredo para conciliar a alta competição e os estudos?
Neste momento não estou a fazer o curso de Medicina estou com a matricula congelada para retomar mais tarde, sou licenciada em Fisioterapia e estou neste momento a fazer o curso de Osteopatia. Penso que o segredo para conciliar a carreira desportiva com a formação académica parte um pouco da gestão do tempo e da vontade, acho que isso é o principal segredo para tudo, dedicação e vontade.

Quais foram os feitos que mais te orgulhas na tua carreira?
Ter conseguido o apuramento para os dois jogos olímpicos Pequim 2008 e Londres 2012.

Costumas treinar na Madeira? Que vantagens e desvantagens existem para quem quer treinar canoagem ao mais alto nível na região?
Neste momento encontro-me a treinar no centro de alto rendimento de Montemor-o-Velho, a principal desvantagem será as condições do mar que nem sempre permite o treino na água, em compensação o boa temperatura ao longo do ano é um fator que ajuda ao bom treino diário.

A mais recente convocatória à selecção nacional está integrada no Projecto Olímpico Rio2016, quais são os mínimos de acesso e em que provas planeias os alcançar?
Para ser integrada no Projecto Olímpico temos mínimos que temos que alcançar, eu encontro-me no Projecto devido a ter sido 6º classificada nos J.O. 2012, para ser integrado no Projecto é necessário ser finalista numa distância olímpica, depois somos divididos por 3 escalões, os medalhados (nível 1), os finalistas até o 8º lugar (nível 2), depois até ao 12º lugar (nível 3). Neste momento encontro-me a retomar a forma, porque fui mãe em Setembro passado, e o principal objetivo é o Campeonato do Mundo em Agosto.

Que conselho deixas a quem está a pensar experimentar ou a iniciar a modalidade?
Ao principio é complicado, mas também o mais difícil é o que depois dá-nos mais prazer, é uma modalidade difícil mas ao mesmo tempo muito gratificante, o contacto com a natureza, a liberdade que nos dá, conseguir apreciar a natureza de pontos que dificilmente se consegue de outra forma, acho que quem experimenta fica sempre com vontade de ir outra vez, o bichinho fica lá.

PROTOCOLO ENTRE C.M.ODEMIRA E A F.P.CANOAGEM

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Local.pt – Alentejo

ODEMIRA – Potenciar, afirmar e divulgar as excelentes condições que o concelho de Odemira oferece para treinos e competições de canoagem é o objetivo de uma estratégia definida pelo Município, para tornar o concelho mais atrativo para os atletas. Pretende-se potenciar os recursos naturais, através do investimento em acessibilidades e em infraestruturas que ofereçam aos atletas melhores condições.

Neste sentido, foi já estabelecido um protocolo de colaboração entre o Município de Odemira e a Federação Portuguesa de Canoagem, assinado no dia 22 de fevereiro, em Vila Nova de Milfontes, pelo autarca José Alberto Guerreiro e pelo Presidente da Federação, Victor Manuel Taborda Félix.

O território de Odemira tem uma vantagem estrutural extraordinária, devido à conjugação do mar, o rio Mira e a barragem de Santa Clara, o que resulta num cenário privilegiado para a prática e treino de alta competição de canoagem, não só ao nível das águas, como também de clima ameno, variedade de alojamento e tranquilidade.

Este é um projeto cujo investimento poderá rondar um milhão de euros, que passará também por parcerias com outras entidades públicas e privadas, e que deverá ser implementado nos próximos dois anos.

O Município quer atrair mais clubes e seleções nacionais e estrangeiros para realizarem os seus estágios, uma vez que Vila Nova de Milfontes já é procurada há alguns anos por praticantes internacionais da modalidade, sobretudo de países do norte da europa, onde o rigor do inverno faz gelar os rios e lagos.

A realização de grandes eventos desportivos é também uma das apostas, numa parceria entre o Município de Odemira, Federação Portuguesa de Canoagem, Clube Náutico de Milfontes, Junta de Freguesia de Vila Nova de Milfontes e Milfontes Canoe Village – Canoe and Kayak Training Camp.

O Rio Mira é o local de treino de canoístas de alto nível, como o atual campeão olímpico de C1 200 metros, o ucraniano Yuri Cheban, e a ex-atleta alemã Birgit Fischer, oito vezes campeã olímpica e 27 vezes campeã do mundo. Só neste inverno o Mira já recebeu cerca de 300 canoístas, de países como Alemanha, Bélgica, Bielorrússia, Cazaquistão, Coreia do Sul, Finlândia, França, Holanda, Inglaterra, Nova Zelândia, Polónia, Ucrânia e Uzbequistão.

CANOAGEM EM DESTAQUE – PRÉMIOS MÉRITO DESPORTIVO 2013

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FPC – PRESS, 6/03/2014

Realiza-se no próximo dia 7 de março de 2014, pelas 15h30, no Teatro Thalia – Estrada das Laranjeiras, Lisboa – a cerimónia de entrega dos Prémios de Obtenção de Resultados de Mérito Desportivo 2013, presidida pelo Ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes.

São premiadas, obrigatoriamente, as classificações de pódio obtidas pelos atletas em Campeonatos do Mundo e da Europa ao longo de 2013 em provas pertencentes ao programa dos Jogos Olímpicos, dos quais se destaca a medalha de Prata alcançada pela Canoagem portuguesa no Europeu Absoluto pelos atletas Emanuel Silva (SCPortugal), Fernando Pimenta(CNPLima), David Fernandes(CN Funchal) e João Ribeiro (SLBenfica).

Por decisão do Secretário de Estado do Desporto e Juventude, serão este ano também premiados os atletas  campeões do mundo em provas não incluídas nos Jogos Olímpicos, como é o caso da dupla K2 500 metros da Canoagem portuguesa, composta por Emanuel Silva e João Ribeiro.

Emanuel Silva destaca-se assim mais uma vez, juntamente com João Ribeiro, depois de em 2012 ter sido medalha de prata em Londres. O atleta do Sporting Clube de Portugal soma um total de cinco medalhas de Ouro em Europeus e Mundiais de Canoagem na disciplina de Velocidade, tendo sido a primeira alcançada em 2003 em K1 500 metros como Júnior. João Ribeiro soma um total de três medalhas de ouro no seu currículo internacional em Campeonatos do Mundo e da Europa, tendo obtido a primeira em 2010 em K2 500 metros no Europeu de Sub23.

O currículo destes atletas e de toda a canoagem Portuguesa pode ser consultado no portal de resultados da modalidade, único no panorama desportivo português, em http://resultados.fpcanoagem.pt/.

OPORTUNIDADE PERDIDA – Artigo de opinião de Mário Santos

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Jornal A BOLA – 7/03/2014 – Sem link

Segunda e terça-feira decorreu na Maia o I Congresso Olímpico nacional, sob o lema “Pensar o Olimpismo – um testemunho para o futuro”. O figurino contemplou a intervenção de cinco conferencistas e vários painéis constituídos na sua larga maioria por presidentes de federações desportivas. Foi uma oportunidade perdida para a Tutela. Não se fez representar, em permanência, por membros com poder de decisão, facto que, aliás, causou espanto (publicamente manifestado) aos representantes dos Comités Olímpicos dos PALOPS. Adiante. Foi igualmente oportunidade perdida, pois esta excelente iniciativa criou o momento para se discutir o essencial e ficou aquém do seu potencial crítico e construtivo. Urge avançar, exorcizar os fantasmas da “Inquisição”, do “respeitinho”, achando que vamos passar entre as gotas da chuva. “O Olimpismo é uma filosofia de vida. Exalta e combina de forma equilibrada as qualidades do corpo, a força da vontade e a robustez do espírito. Aliando o desporto à cultura e educação, o Olimpismo é criador de um estilo de vida fundado no prazer do esforço, no valor educativo do bom exemplo e no respeito pelos princípios éticos fundamentais universais.” Reduzir o Olimpismo à participação nos Jogos Olímpicos é um exercício tão redutor quanto o confundir prática desportiva generalizada com alto rendimento. Ou reduzir o programa de desenvolvimento desportivo de um país ao programa de preparação olímpica. Isto só é compreensível num país que, infelizmente, vive mais o desporto pela televisão do que a jogar, correr ou pagaiar. O financiamento ao alto rendimento e preparação olímpica foi, obviamente, um dos temas que suscitou maior interesse. As boas práticas internacionais – e o bom senso – revelam a necessidade de definir objetivos concretos de resultado desportivo, uma gestão eficiente com estratégia clara executada por pessoas qualificadas. Provam, ainda, ser um erro implementar essa estratégia, exclusivamente, por um quadro político/administrativo e, sem intervenção técnica especializada. Infelizmente, constamos a componente técnica especializada nas instituições que tutelam o desporto é preocupantemente ínfima em comparação com os (en)cargos de direção/administrativos.

Mário SantosPresidente FPC 2004-2013 e chefe de missão JO Londres’2012