HELENA RODRIGUES – “OS OBJETIVOS SÃO OS MESMOS”

Apresentacao da equipa de canoagem do Clube Naval do Funchal

Original Tribuna da Madeira. Helena Rodrigues é agora uma ‘mamã olímpica’ Tornou-se mãe a 10 de setembro, mas já está em forma e a treinar normalmente para esta altura do ano. A Madalena trouxe-lhe outra força.

A Madalena nasceu a 10 de setembro e, como é natural, mudou por completo o mundo de Helena Rodrigues. A canoísta de 29 anos, que esteve presente nos Jogos Olímpicos de Pequim e saiu diplomada nos Jogos Olímpicos de Londres, não esconde sentir outra pujança na sua carreira e espera contar com o apoio da filha no Brasil, em 2016.

Como está a correr esta nova fase da vida?

Está a correr tudo bem. A gravidez decorreu de forma normal, deu para treinar e manter a forma, consoante os diferentes momentos, só na ponta final limitei-me a fazer ginásio. Um mês e meio depois do parto recomecei os treinos, de forma gradual, e estou já a entrar em forma e a treinar normalmente para esta altura do ano.

Qual a diferença?

A disponibilidade não é a mesma, é preciso fazer um pouco mais de ginástica para conseguir conciliar horários (risos), mas é possível, também graças à ajuda da minha mãe. Mais um momento importante na sua vida, desta vez a outro nível… Cada momento na vida tem a sua importância, este é completamente diferente porque é para toda a vida.

Quais os objetivos a curto prazo em termos desportivos?

Estou a recuperar bem a forma e quero, no próximo ano, alcançar boas classificações a nível nacional para poder ser opção para o selecionador nacional e ser chamada a algumas provas internacionais, que serão importantes para poder ganhar ritmo.

A participação em estágios será possível?

A partir de janeiro começam os estágios e já sei que serei convocada. Manifestei a minha disponibilidade ao selecionador e ele respondeu que contava comigo. Vou começar mais devagar, respeitando os ritmos, e tenho a certeza que há de correr bem.

Ser mãe mudou a forma de estar na canoagem?

Deu-me uma vontade de treinar diferente. Os objetivos são os mesmos, mas quando estou a treinar sinto que tenho de dar um pouco mais, como que para rentabilizar todo o tempo em que não estou com ela. Não é por ela ter nascido que vou abdicar da minha carreira desportiva, não quero que isso aconteça ou que ela venha mais tarde a sentir isso. Quero que seja mais uma espetadora a puxar por mim.

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