Hoppe congratulou-se ainda pelo facto de a equipa feminina ter agora mais opções para a constituição das diversas embarcações.
O selecionador de canoagem de Portugal, o polaco Ryszard Hoppe, considerou hoje que a tripulação do K4 1.000 metros, que hoje se sagrou vice-campeã do Mundo, tem condições para ser “uma de duas medalhas de Portugal no Rio2016”.
“Não vou mudar de opinião: Portugal é uma grande potência com estes quatro atletas. Podemos chegar ao Rio2016 e ganhar duas medalhas. O K4 tem nível para o ouro e a mesma coisa com o K2, se voltarmos à fórmula Emanuel (Silva) e Fernando (Pimenta). Um barco com grande, grande nível, grande potência, grande futuro. Não só para o Rio2016, mas também para 2020”, disse o técnico, em declarações à Lusa.
Atualmente, a equipa de kayaks masculinos (tem ainda Fernando Pimenta em K1 e a dupla Emanuel Silva/João Ribeiro em K2) está a ser orientada pelos técnicos nacionais Hélio Lucas e José Sousa “Chalana”, respetivamente, treinadores de Fernando Pimenta e Emanuel Silva, que se mostraram mais prudentes na antevisão ao futuro.
“(Este K4) Nunca reclama a prioridade. Reclama é apoio para o trabalho que tem feito. Não podemos esquecer que tinha currículo, mas em Campeonatos da Europa e nunca se tinha afirmado em final do Campeonato do Mundo”, vincou Hélio Lucas.
O técnico enalteceu os “dois feitos” desta tripulação, ao “entrar na final e depois posicionar-se nas medalhas”, considerando que isso “abre boas perspetivas para conseguir o apuramento para os Jogos Olímpicos”.
Já José Sousa lamentou o azar espanhol que prejudicou a embarcação lusa, considerando que esse incidente “motivou a perda de tempo” dos canoístas e impediu que pudessem falar como “campeões do Mundo”.
Teresa Portela ainda foi quinta e sétima em K1 500 e 200 metros, respetivamente, enquanto Hélder Silva foi oitavo em C1 200 metros.
“Confesso que esperava mais. O Hélder não teve sorte. E até tinha o vento a favor. Na largada, bateu no sistema e andou para trás. Em 200 metros não dá para recuperar. Tinha grandes hipóteses para a medalha”, avaliou Ryszard Hoppe.
Quanto a Teresa Portela, que esta época trabalhou com um treinador à parte da seleção, congratulou-se pelo facto de “ter confirmado que está no top mundial”, aconselhando a sua antiga pupila a analisar a época “para poder estar ainda mais forte no futuro”.
Hoppe congratulou-se ainda pelo facto de a equipa feminina ter agora mais opções para a constituição das diversas embarcações.
Desporto Sapo c/ LUSA