Peniche Paddle Series – 3ª Prova do Nacional de Mar #ICFoceanracing @Planetcanoe #Surfski

A Federação Portuguesa de Canoagem em parceria com o Surfing clube de Peniche e englobada na edição 2015 do Peniche Paddle series, promovem a terceira etapa do Campeonato nacional de Canoagem de Mar no próximo sábado.
Esta prova, com saida prevista da Praia do Molhe Leste e chegada à praia do Baleal, reúne um total de uma centena de atletas,  em representação de perto de 25 clubes de todo o país que disputarão um total de 18 categorias nas diferentes embarcações.
O percurso da prova será de 15 quilómetros para todas as categorias em prova e reunirá ainda as modalidades de Remo e de SUP neste evento com uma largada simultânea para todas as embarcações.
O Campeonato Nacional de Canoagem de Mar vai já na sua terceira etapa depois de ter passado por Vila Nova de Milfontes e Setúbal e rumará ainda a Esposende, Lagoa e Funchal. A nível individual masculino a luta pelo título nacional está ao rubro com diferentes atletas a vencerem as primeiras duas etapas. No sector Feminino destaque para Sara Rafael que venceu as duas primeiras provas. Coletivamente o Clube Mar Costa do sul lidera a tabela classificativa depois de vencer as duas primeiras etapas, seguido pelo AlhandraSC e Associação Naval Amorense-BCP.
A largada da terceira etapa decorre este sábado, 13 de Junho de 2015 pelas 10:30. A chegada está prevista a partir das 11:30 com receção aso atletas num almoço volante e entrega de prémios a partir das 13:00 horas.
A lista de partida e os resultados desta competição podem ser acompanhados em http://resultados.fpcanoagem.pt no menu resultados LIVE.

FPC PRESS

Desporto democrático? – Opinião de Mário Santos

Jornal A Bola, 12 de Junho – sem link – foto Richard Heathcote – @Getty Images

Começam hoje em Baku, no Azerbeijão, os I Jogos Europeus, organizados pelos Comités Olímpicos Europeus (COE). Englobam 20 modalidades, 50 países e 6.000 atletas. Portugal apresenta-se com 100 atletas em 14 modalidades.
Estes Jogos iniciam-se sob forte pressão sobre a organização, nomeadamente a Associação dos Comités Olímpicos Europeus. A vice-presidente do Parlamento Europeu e as presidentes da Comissão do Desporto e Direitos Humanos pediram terça-feira que os líderes dos 28 países membros da União Europeia boicotassem a cerimónia de abertura, lamentando que se realizem “num país que não respeita os direitos humanos”. Quarta-feira, o Comité Olímpico Holandês anunciou que desistia da candidatura à organização dos próximos Jogos Europeus, em 2019, após o Governo central e local ter anunciado não estar disponível para reforçar o orçamento com mais 57 milhões de euros a acrescer aos 125 milhões já previstos.
Um alerta para dirigentes, atletas, treinadores, oficiais e todos aquelas que de forma direta ou indireta estão ligados ao desporto, refletirem sobre como(?), por quem (?) e a que custo económico e social (?) são pagos os luxuosos hotéis, aldeias olímpicas que mais se assemelham a resorts, os carros de luxo com motorista, infraestruturas desportivas faraónicas, as fabulosas cerimónias, lautos repastos e constantes salamaleques.
Este evento devia ter como objetivo celebrar o desporto ao serviço do desenvolvimento humano e não para alimentar o espírito do orgulho nacional azeri ou legitimar um sistema alavancado em muito petróleo e pouca ou nenhuma democracia. Neste campo joga-se muito mais do que apenas uma competição desportiva e as organizações de topo omitem, sucessivamente, esta evidência. Até quando? A que preço?

Mário SantosPresidente FPC 2004-2013 e chefe de missão JO Londres’2012