Rene Poulsen vai treinar em Portugal durante uma semana. O actual campeão do mundo em K1 – 500 metros e medalha de bronze em K1 – 1000 metros, ficará no centro de treino da Nelo Kayaks, Montebelo Aguieira Lake & Resort, de 1 a 7 de Fevereiro.
Foto facebook Rene Poulsen [AQUI]
Jornal A Bola, 30/01/2015 – sem link
As Grandes Opções do Plano para 2015 definem também as prioridades políticas na área do desporto. Destaco esta: “Promover internacionalmente o valor das condições proporcionadas por Portugal para a prática desportiva, em especial de alto rendimento, e a indústria associada ao setor. Neste âmbito, será utilizada a rede de dirigentes portugueses em organismos desportivos internacionais como bolsa de embaixadores e será desenvolvido um conjunto de iniciativas que permitirão desenhar um plano de ação para o desenvolvimento da economia do desporto nacional”.
Muitos países têm na sua estratégia a presença de dirigentes nas instituições internacionais. Em Portugal vigorava um programa de financiamento público para esse fim, programa que foi descontinuado por não se reconhecer o seu valor estratégico.
Não tenho qualquer dúvida da mais-valia da presença estratégica de dirigentes desportivos em cargos internacionais, como uma eficiente forma de aquisição de conhecimentos e contacto com diferentes modelos de organização. Com essa experiência adquirida, podiam – e deviam – ter uma função importante na definição de uma estratégia para a internacionalização da economia do desporto português, não como embaixadores, mas como consultores.
A opacidade nos processos de decisão foi já sinalizada como uma fragilidades tanto no COI como na FIFA. Os eleitos para os órgãos internacionais têm o dever de defender os interesses globais, de TODOS aqueles que os elegeram.
É o meu caso: exerço funções de direção na Federação Europeia de Canoagem (vice-presidente) e na Federação Internacional de Canoagem (membro da direção, como representante da Europa).
Se a ideia é vender, primeiro defina-se o que se quer vender, como e a quem. Os vendedores devem atuar no mercado de forma transparente, para que a diplomacia económica não se confunda nem misture com tráfico de influências. Eu não subscrevo este caminho. E não vejo o Luís Figo, se conquistar a presidência da FIFA, a subscrevê-lo.
Mário Santos, Presidente FPC 2004-2013 e chefe de missão JO Londres’2012
Fotografia – Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho – Palco em 2015 da I Taça do Mundo de Velocidade 2015 (15-17 Maio), do Campeonato do Mundo de Velocidade Masters (18 e 19 Julho) e do Campeonato do Mundo de Velocidade JUN/U23 2015 (23-26 Julho)
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