Bouzan e Fiuza estabelecem novo recorde no Ardèche #ICFmarathon #ICFPlanetCanoe

Fotografia de Mikael Anisset

Walter Bouzan e Alvaro Fiuza, venceram a 30ª Marathon International des Gorges de l’Ardèche com o tempo de 1:26:43 estabelecendo um novo recorde da prova.

A dupla de Oviedo, vice-campeões mundiais de maratona, retirou 4:21 minutos ao anterior record, estabelecido em 2011.

Em 2º lugar ficaram os franceses Hubert Etienne e Hybois Arnaud e em 3º lugar (1:27:19), também de França Pete Remi e Benoit Le Roux (1:27:28).

A prova contou com a participação do português Filipe Pereira que em K2 sénior com o italiano Francesco Balsamo terminou na 22ª posição da geral com o tempo de 1:36:07.

Podem ver espectaculares imagens da prova AQUI e a classificação geral AQUI. Esta edição contou com a presença de 1583 participantes em 657 embarcações.

Adam Van Koeverden: “O importante é estar limpo”

Original The Globe and Mail, 07/11/2014

Não sou fá de Alex Rodriguez [banido do baseball por 211 jogos]. Não sigo o baseball. Não sou especialista em substâncias dopantes usadas [performance enhancing drug  – PEDs]no desporto profissional ou amador.

O que me leva a desabafar é a coluna do The Globe and Mail de quinta-feira. Quando o colunista do Globe-Desporto tweetou: “O Alex Rodriguez usou drogas. Eu também usaria. E tu também.” Eu tweetei que não me revejo nessa categoria mas antes disso li o artigo. Esperava encontrar alguma sátira ou ironia ou que o Kelly admitisse que estava a ser faccioso.

Não encontrei nada disso. O que encontrei foi uma vã tentativa de justificar o uso de substâncias dopantes [PEDs] no desporto.

O Kelly afirma que gostaria de ouvir a opinião de pessoas que tenham sido confrontadas com a decisão de tomar PEDs no desporto.

Nunca pensei tomar drogas para melhorar a minha performance. Nem uma única vez. Suponho que seja uma escolha mas nem uma só vez ponderei essa hipótese, apesar de estar a treinar para os meus quartos Jogos Olímpicos, ter 32 anos de idade, e a aproximar-me do final da minha carreira de canoísta – como o Kelly descreveu a fase em que Rodriguez optou por escolher o lado negro.

O que mexeu logo comigo foi o Kelly assumir que os atletas, em primeiro lugar, são artistas. Nós somos pessoas e competidores e algumas pessoas acham que isso é um “espectáculo”. Não fazemos parte de uma coreografia ou de um pacote de diversão. É absurdo utilizar o argumento de que se justifica o uso de PEDs para incrementar o valor desse “espectáculo” e é o mesmo argumento perigoso de que os atletas “macaquinhos” devem ser usados para a satisfação dos espectadores e para subir audiências em horário nobre. Acho que isto se aplica ao desporto profissional e amador e é uma linha que se tem tornado cada vez mais ténue.

O Kelly faz uma grave suposição de que a maioria dos atletas profissionais já tomou PEDs. Esta suposição é feita com base na sua admissão de que, caso ele estivesse numa posição semelhante, utilizaria drogas para se manter no topo e continuar a colher os frutos de um contrato-milionário como profissional.

Ele compara a decisão de tomar PEDs com o dizer de uma mentira, tomar um atalho ou “um compromisso que fazemos para facilitar o caminho.”

Se alguém faz batota, só põe em causa uma coisa: a sua integridade. Clarificando, estamos a falar de desonestidade crónica quando se fala em batota. Usar drogas para aumentar a nossa performance não é uma mentirinha. É uma afronta aos pilares sobre os quais o desporto assenta.

Não estamos a falar de um código do Tetris para fazer as peças caírem mais devagar. Isto não é um programa de televisão. Isto é a vida de um atleta e sua razão de existir. É uma inspiração para as crianças e para os fãs desportivos de todo o mundo. Os batoteiros não roubam apenas o momento, a glória, as medalhas e o dinheiro, eles roubam os corações e a admiração de milhões de pessoas daqueles que mais o merecem.

A decisão de fazer batota não é tomada como resultado dos convenientes factores enumerados pelo Kelly: recuperar mais depressa uma lesão para evitar perder jogos ou combater os efeitos da idade no final da carreira. A decisão de fazer batota é tomada por ganância e vaidade. É engano, puro e simples, de alguém que é ciumento e hipócrita o suficiente para não aceitar o seu nível desportivo.

Se fazer batota se justifica tão facilmente até onde está um jornalista disposto a ir para alcançar os seus objectivos. É aceitável plagiar um Prémio Pulitzer? Mentir para fazer capas? Parafrasear erradamente alguém para retirar uma afirmação atrevida?

Obviamente a resposta é não. Não é aceitável. Não é aceitável porque somos íntegros, como atletas, escritores, profissionais e seres humanos. Sabemos a diferença entre o certo e o errado e tentamos agir de acordo com isso. Ou deveríamos fazê-lo.

Idiotas como o A-Rod ou o Lance Armstrong já fugiram o suficiente. Foram capa de revistas, ídolos e campeões para as massas. Tudo baseado em falsos pretextos. Ganharam milhões e continuam a ganhar milhões através de direitos e aparições públicas, até ao fim dos seus dias. Não nos esqueçamos do seu desrespeito pelas regras. Não vamos dizer que está tudo bem porque todos fazem o mesmo.

Vamos chamar os bois pelos nomes. Eles são batoteiros e não interessa o que ganham porque serão sempre perdedores.

Adam Van Koederden faz parte da equipa Nacional de Canoagem do Canadá há 15 anos. Venceu 2 títulos Mundiais e 4 medalhas Olímpicas, incluindo o ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas.

#Alhandra SC vence Taça de Portugal de Barcos Dragão #ICFdragonBoat

A equipa #2 do Alhandra Sporting Clube foi a vencedora da Taça de Portugal de Barco Dragão.

A prova realizou-se no sábado, dia 8 de Novembro, na zona ribeirinha de Amora/Seixal  e contou com a participação de 15 equipas. Uma organização conjunta da ACBT e da Associação Naval Amorense.

No 2º lugar do pódio terminou a equipa #1 do Clube de Canoagem de Amora e o Náutico de Milfontes #1 ficou com o último lugar do pódio, numa final onde a equipa do Clube do Mar BCP #1 foi 4ª classificada e a equipa do CD “Os Patos” 5ª classificada.

A competição realizou-se num percurso de 200 metros com as equipas a serem constituídas por 20 elementos por Barco Dragão: 18 canoístas, 1 timoneiro e 1 tambor. Os Barcos Dragão têm 12 metros e pesam cerca de 350 kg.

Todo o equipamento foi fornecido pela Associação Naval Amorense.