K1 200M – MARK DE JONGE ESTABELECE NOVA MELHOR MARCA MUNDIAL

O canadiano Mark de Jonge estabeleceu a melhor marca mundial de sempre, no passado domingo, quando venceu a medalha de ouro no K1 200 metros na final do Campeonato do Mundo de Velocidade em Moscovo.

 

O atleta de Halifax terminou com 33,961 segundos, batendo a anterior melhor marca de 33,980 segundos estabelecida em 1992 em Szeged, Hungria, pelo francês Olivier Lasak.

Resultado da final A de K1 200m AQUI.

Fotografia de Pavel Golovkin – Associated Press, Canada.com

Heróis do K4 querem voltar a brilhar no Rio

A prata no Mundial de Moscovo não é o limite. A opinião é unânime entre os quatro heróis que brilharam na Rússia, no último fim-de-semana, sagrando-se vice-campeões mundiais em K4 1.000 metros. O quarteto que ontem aterrou em Portugal trazia na bagagem uma enorme esperança de repetir o feito nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

Fernando Pimenta acredita que esta demonstração de força rendeu outra consideração à embarcação portuguesa. “Sentimo-nos muito mais confiantes para preparar o Rio, teremos outro alento e motivação. Os outros vão ter mais respeito por nós, vamos estar na cabeça deles como alvos a abater”, considerou o canoísta, a quem a prestação no K1 não correu tão bem: “Não estive nos meus melhores dias, mas acabei por ganhar a final B, onde o nível estava igualmente alto”.

Para Emanuel Silva, tratou-se de “um momento especial” que deixa boas indicações para o futuro. “Conquistar uma medalha é sempre especial… Esta ainda mais, por sermos quatro e por o David nunca ter ganho uma medalha num Mundial”, disse. “Este K4 tem muito talento, sucesso e futuro. Tem tudo para ser o melhor do Mundo, basta que haja empenho”, prosseguiu, já de olho nos Jogos Olímpicos.

David Fernandes considerou ser “o culminar de uma época de muito sucesso” que lhe abriu perspetivas bastante positivas para 2016. “Se nos qualificarmos, tudo é possível. Mas temos de lá chegar”, fez questão de frisar. Por seu turno, João Ribeiro também reconheceu “um potencial enorme” a este quarteto. “O K1 não começou da melhor maneira, mas nós sabíamos que podíamos fazer história no K4”, contou o canoísta.

POLÉMICA 

O selecionador Ryszard Hoppe afirmou, ainda em Moscovo, que para o K2 voltar a conquistar medalhas teria de recuperar a dupla Emanuel e Pimenta. Algo que deixou João Ribeiro desapontado… “Fico triste, mas é a opinião dele. Estou cá para provar o contrário”, explicou o atleta. “Gostava de saber as razões e teremos oportunidade de falar”, concluiu, antes de o polaco voltar a frisar que, “pelas suas características, há poucas duplas no Mundo como Emanuel e Pimenta. Completam-se muito bem”.

Jornal Record, 12/08/2014 – foto Amândio Queiroz

 

EQUIPA NACIONAL DE SURFSKI PARA O 1º EUROPEU

SURFSKI-PORTUGAL

O Técnico Nacional Rui Câncio divulgou hoje, dia 11 de Agosto os nomes dos atletas convocados para representar Portugal no Campeonato da Europa de Canoagem de mar, que se realiza em território nacional no final desta semana.

Serão sete os atletas chamados à Seleção nacional para competir no percurso deste campeonato da Europa, entre Apúlia e Vila do Conde num total de perto de vinte quilómetros.
Esta convocatória surge logo depois de finalizado o Campeonato nacional desta especialidade e que apurou os melhores atletas para esta competição, que será organizada pela primeira vez e sobre alçada da Federação portuguesa de Canoagem e com o apoio da Nelo mar kayaks.

A competição será realizada entre os dias 15 e 17 de Agosto, sendo a data prevista a 16, sábado, mediante a previsão de melhores condições atmosféricas para a prática da modalidade.
Participarão no Campeonato da Europa de Canoagem…

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Tripulação espanhola de K4 admite choque fortíssimo contra Portugal na final

Javier Hernanz, um dos elementos da tripulação espanhola, explicou que vários componentes do leme da sua embarcação ou partiram ou deixaram de funcionar.

A tripulação do K4 espanhol admitiu hoje ter batido violentamente contra a embarcação portuguesa na final dos 1.000 metros dos Mundiais de canoagem, em Moscovo, devido a uma falha no leme que os afastou da regata.

Javier Hernanz, um dos elementos da tripulação espanhola, explicou que vários componentes do leme da sua embarcação ou partiram ou deixaram de funcionar corretamente a cerca de 300 metros da meta, impedindo a equipa de manter o caiaque em linha reta.

O espanhol adiantou ter tentado, sem êxito, “corrigir o leme”, acrescentando que o caiaque deslizou descontrolado para a esquerda, entrou na pista do lado e “chocou contra Portugal”.

“Não os afastámos da regata, mas estivemos perto de lhes estragar a competição toda”, admitiu o asturiano, acrescentando que, se não tivesse sido aquele problema no leme, Espanha poderia “perfeitamente ter ganhado a prova”.

Apesar do embate, que o basco Iñigo Peña descreveu como “fortíssimo” e “brutal”, o quarteto português – composto por Fernando Pimenta, Emanuel Silva, João Ribeiro e David Fernandes – conquistou a medalha de prata.

A tripulação lusa gastou 2.46,939 minutos, apenas mais 0,214 segundos do que os checos Daniel Havel, Josef Dostal, Lukas Trefil e Jan Sterba, que juntaram o título mundial ao europeu.

A tripulação espanhola revelou ainda que a embarcação foi deixada há dois dias com o fabricante, “para que a deixasse perfeita para a competição”, pelo que não percebem o que aconteceu.

Desporto SAPO c/ LUSA

Empresa portuguesa Nelo conquista 29 medalhas em 36 possíveis

A Nelo, empresa portuguesa líder mundial na construção de caiaques de competição, conquistou hoje 29 medalhas nas 36 “olímpicas” possíveis nos Mundiais de canoagem de Moscovo, incluindo 11 de ouro nas 12 em disputa.

O domínio dos caiaques (K1, K2 e K4) foi mesmo avassalador, uma vez que em 21 pódios, apenas fugiu a prata em K1 1.000 metros.

O domínio dos caiaques (K1, K2 e K4) foi mesmo avassalador, uma vez que em 21 pódios, apenas fugiu a prata em K1 1.000 metros: nas canoas (C1, C2 e C4), especialidade menos mediática da canoagem, o projeto de Vila do Conde amealhou nove em 15.

“Obviamente, é um resultado que nos orgulha. Acho que temos os melhores barcos, fazemos o melhor acompanhamento em competição e temos a mais capacitada equipa de trabalho. A cada dia, exigimos mais de nós para estarmos sempre um passo à frente dos outros. Os nossos canoístas, que são os melhores, merecem isso”, disse Manuel Ramos “Nelo”, à Lusa.

O empresário, que nestes mundiais de Moscovo apresentou já os novos modelos de canoas para 2015, revelou ainda que no apuramento olímpico do próximo ano os atletas já vão competir com os caiaques que está a desenvolver e que visam “repetir e reforçar o grande domínio nos Jogos Olímpicos”, à semelhança de Londres2012 com cerca de três quartos dos pódios.

Uma das 29 medalhas foi a prata conquistada por Portugal, através de Fernando Pimenta, Emanuel Silva, João Ribeiro e David Fernandes em K4 1.000 metros, o primeiro pódio da história de Portugal em distâncias olímpicas, em Mundiais.

Desporto SAPO c/ LUSA

Vítor Félix orgulhoso por canoagem portuguesa voltar a fazer história

O presidente da Federação Portuguesa de Canoagem (FPC), Vítor Félix, manifestou hoje “grande orgulho” pela prata Mundial em K4 1.000 metros, elogiando o trabalho de uma década na modalidade.

“Felizmente, hoje foi feita história depois das quatro medalhas que já tínhamos em Campeonatos do Mundo. Finalmente, a nossa primeira medalha em distância olímpica. É com grande orgulho que neste momento sou o presidente da federação, mas este trabalho não é dos meus sete/oito meses de mandato, mas de 10 anos que a canoagem tem vindo a encetar”, disse o dirigente.

Fernando Pimenta, Emanuel Silva, João Ribeiro e David Fernandes foram os primeiros portugueses a conquistarem uma medalha em Mundiais de canoagem em distâncias olímpicas.

Em declarações à Lusa, Vítor Félix elogiou o “trabalho organizado e de equipa juntamente com clubes, técnicos e atletas”, considerando que esses são “os verdadeiros obreiros deste grande salto da canoagem nesta ultima década”.

Vítor Félix recordou que já tinha sido feita história nos Jogos Olímpicos de Londres2012, com a conquista da primeira medalha da modalidade, a de prata em K2 1.000 metros, assegurando a aptidão para “novos feitos”.

O presidente da FPC desvalorizou ainda o início de Mundiais aquém do esperado, enaltecendo que toda a seleção deu uma “resposta capaz” no resto da competição.

“Houve quem nos fizesse o funeral, mas ressuscitamos logo ao segundo dia”, rematou.

Desporto SAPO c/ LUSA