Ryszard Hoppe: «Portugal pode ganhar até quatro medalhas»

O selecionador nacional, o polaco Ryszard Hoppe, confia plenamente nas capacidades de Portugal no próximo Mundial de velocidade, que se disputa em Moscovo, Rússia, entre quinta-feira e domingo. Os resultados obtidos no Europeu foram bons indicadores para uma equipa de grande qualidade competitiva.

“Portugal pode ganhar até quatro medalhas nas embarcações onde tem maiores chances. Não há dúvida que o Mundial é uma prova muito mais complicada que um Europeu, pois chega a ter mais de 80 países e alguns muito fortes, mas ainda é o Velho Continente a maior referência na modalidade”, considerou ontem Ryszard Hoppe, na véspera da partida (11h30), desde o Porto, para a capital russa.

Recorde-se que Portugal conquistou no último Europeu de velocidade a medalha de ouro no K2 500 masculino, com o vice-campeão olímpico Emanuel Silva e João Ribeiro, e cinco medalhas de bronze, no K1 200 e 500 feminino (Teresa Portela), K1 5.000 (Fernando Pimenta), K4 1.000 (Emanuel Silva, Fernando Pimenta, João Ribeiro e David Fernandes) e C1 200 (Hélder Silva).

As expectativas são, por isso, elevadas, com a Seleção a ser representada, desta vez, por sete embarcações e todas do programa olímpico, num trabalho que vai visar como grande objetivo o apuramento dos respetivos atletas para os Jogos do Rio’2016.

“Queremos terminar a temporada em beleza, sendo que este Mundial é o palco ideal para o fazermos. E será uma rampa de lançamento para o Mundial’2015, em Milão (Itália), prova de qualificação para os Jogos. Teremos ainda uma última chance de apurar mais atletas, numa prova que vai decorrer na Europa em 2016”, explicou Ryszard Hoppe.

Refira-se que o K4 1.000 feminino regista a entrada de Maria Cabrita para o lugar de Francisca Laia, enquanto Hélder Silva é o único português a competir em canoas.

“Gostaria que Hélder fosse também ao C1 1.000, mas as exigências não o permitem”, concluiu o técnico polaco.

Jornal Record, 05/08/2014 Alexandre Reis

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