Arquivo diário: Julho 18, 2014

Kayak-polo

FLUVIAL DE COIMBRA PODE SER CAMPEÃO JÁ NO SÁBADO

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O Clube Fluvial de Coimbra pode sagrar-se Campeão Nacional de Kayak-Polo já na tarde de sábado, na 4ª e última fase do campeonato que se realiza em Arcos de Valdevez.

A 1ª divisão terá apenas 4 equipas e o sistema de jogo será de todos contra todos em duas voltas o que resulta em 18 pontos em disputa (3 por vitória).

Se o Fluvial de Coimbra vencer os 2 primeiros jogos – 9:30 contra o CC Amora e às 13:00 contra o Paço de Arcos – pode fazer a festa do título se bater o Clube de Canoagem de Setúbal no jogo da 1ª volta, que se joga às 15:30.

Estas contas presumem que o CC Setúbal vence os seus 2 primeiros jogos às 10:30 contra Paço de Arcos e 12:00 contra CC Amora. Caso não o faça o Fluvial de Coimbra pode ser Campeão Nacional antes do almoço e inscrever o seu nome na história do kayak-polo nacional.

A última fase fica marcada pela não inscrição da equipa da Associação Pagaia Sul que vem perturbar as contas pelo título. Com menos uma equipa na 1ª divisão em vez de 24 pontos disputados por fase, em Arcos de Valdevez teremos apenas 18 em jogo.

Uma coisa é certa: isso NÃO retirará mérito ao futuro Campeão Nacional.

Na 2ª divisão está tudo em aberto porque temos duas equipas empatadas com 59 pontos. O CD Paço de Arcos B e o CN Arcos de Valdevez vão disputar o acesso à 1ª divisão para a época 2015.

O confronto entre estas equipas é logo ás 10:00 de sábado. Quem vencer fica com o caminho mais facilitado rumo à 1ª divisão.

Que vençam os melhores e haja fairplay numa dos locais mais emblemáticos e tradicionais do kayak-polo Nacional.

Programa completo de jogos AQUI.

Resultados, Velocidade

K2 500m SUB-23 – FRANCISCA LAIA / MARIA CABRITA APURADAS FINAL A

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A dupla portuguesa [medalha de bronze no Europeu] Francisca Laia e Maria Cabrita venceu a SF com 1:44,720 e conseguiu o apuramento para a final A do K2 500m SUB-23.

No 2º lugar ficou o K2 da China (1:45,188) e em 3º o do Canadá (1:46,212). Detalhes da prova AQUI.

Noticias

Happy Season – Opinião de Mário Santos

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jornal A Bola, 18/07/2014 – Sem link

Para quem gosta de desporto além do futebol, vamos viver um período estimulante. Uma bela “silly season”. Até ao fim do Verão, sucedem-se campeonatos da Europa e do Mundo, nas mais diversas modalidades. E não esquecer os II Jogos Olímpicos da Juventude, que decorreram em Nanjing, na China.

Já a “Happy Season” não poderia começar da melhor forma. A canoagem mantém os bons hábitos e conquistou seis medalhas nos Europeus de velocidade da Alemanha. Um recorde de pódios que colocou Portugal em sexto lugar no medalheiro. Para alguns, o resultado e a ditadura do cronómetro soa a incomoda bestialidade, para os verdadeiros amantes do desporto e os que gostam de desafiar os seus limites, é elevação, superação.

Neste período extremamente difícil que Portugal vive, estes feitos, alcançados com muito trabalho e capacidade de superação, devem orgulhar toda a Nação. Simultaneamente, devem ser motivo de reflexão e motivação. Reflexão, pois, ao contrário do que alguns podem pensar, o êxito não foi um acaso ou um golpe de sorte, nem estes atletas são fruto de geração espontânea. Uma equipa que consegue obter resultados no masculino e no feminino, dos kayaks às canoas, dos barcos individuais às tripulações, só pode ter uma densidade e consistência que vai muito além do circunstancialismo e imponderáveis da competição. Na verdade, é a pura antítese destes princípios. São fruto de uma visão e planificação que começaram muito lá atrás e com muitos indutores a fazer girar o motor. É igualmente uma motivação, já que demonstra que temos a capacidade de chegarmos também ao topo de um ranking Europeu de medalhas, desempenho desportivo, e não apenas do ranking do desemprego ou da divida soberana.

Urge viver o desporto e, em especial, o de alto rendimento como tal – como promotor de saúde e bem estar é outro “campeonato” –, como competição pura e dura, superação e excelência que nos permite a elevação, revelando as nossas melhores qualidades na procura de uma marca, de um resultado, de um objetivo.

Mário Santos, Presidente FPC 2004-2013 e chefe de missão JO Londres’2012