Hoppe espera que o K4 possa continuar a senda do pleno de finais internacionais que se verifica desde 2007 e acredita que Teresa Portela pode voltar aos pódios, atingidos em 2011 e 2012 com o bronze em K1 200.
Portugal apresenta-se nos Europeus de canoagem, de 11 a 13 de julho, na Alemanha, apostado em fazer experiências para o Rio2016 e com a atenção nos Mundiais que se realizam apenas um mês depois na Rússia.
“Este é um ano para ver, experimentar. Em 2013 não contamos com as olímpicas Beatriz Gomes e Helena Rodrigues (ambas foram mães) e agora é a primeira vez que o K4 não conta com a Teresa Portela, agora apenas focada no K1. Queremos levar ao Rio mais do que as quatro raparigas de Londres2012”, explica o selecionador Ryszard Hoppe.
Em declarações à Lusa, o responsável pela equipa feminina e canoas masculinas – os caiaques homens estão a cargo de Hélio Lucas e José Sousa “Chalana” – acredita que tem matéria humana para surpreender nos próximos Jogos e este ano é o último para fazer “experiências”, uma vez que em 2015 é o apuramento olímpico.
Hoppe espera que o K4 possa continuar a senda do pleno de finais internacionais que se verifica desde 2007 e acredita que Teresa Portela pode voltar aos pódios, atingidos em 2011 e 2012 com o bronze em K1 200.
“A Teresa treinou fora da equipa, com um plano individual. Tem um treinador particular. Podemos esperar medalhas. Já as ganhou em distâncias olímpicas em K1 200 em 2011 e 2012 e agora tem tudo para voltar a este nível, à zona das medalhas. Já o mostrou nas Taças do Mundo, entre as quatro/cinco melhores do Mundo”, disse.
As canoas portuguesas têm evoluído “imenso” nos últimos anos, com vários pódios internacionais nos diversos escalões, mas apenas Hélder Silva vai competir, em C1 200: o técnico prefere que os mais novos “ganhem experiência nos próximos Mundiais sub-23 para depois aparecerem a lutar pelo apuramento olímpico em 2015”.
Hélio Lucas, treinador de Fernando Pimenta, e José Sousa, técnico de Emanuel Silva, têm agora a responsabilidade da equipa nacional masculina, acreditando que esta pode repetir os pódios de 2013, em que o K4 1.000 foi prata, tal com o K1 5.000 Fernando Pimenta, enquanto nos Mundiais o K2 500 foi ouro.
“O principal objetivo é tentar fazer melhor do que nos anos anteriores, tentar melhorar resultados de 2013. O K2 500 (Emanuel Silva/João Ribeiro, campeões do Mundo em título) vão fazer os 500 metros, porque o João esteve lesionado e precisa de ritmo neste momento”, explicou José Sousa.
Em relação ao K4 1.000 vice-campeão da Europa Fernando Pimenta/João Ribeiro/Emanuel Silva/David Fernandes, Hélio Lucas recorda que “esta será a sua primeira prova este ano, em função da longa lesão do João”.
O técnico recorda, ainda assim, que a “prioridade” para esta época é em agosto na Rússia”: “Estamos focados no Mundial, mas também no Campeonato da Europa. São dois campeonatos importantes e com apenas um mês entre ambos. Apontamos tudo para a melhor forma no Campeonato do Mundo, sem descurar o Campeonato da Europa”.
Quanto a Diogo Lopes, campeão da Europa júnior e “vice” mundial em 2013, a dupla técnica entende que os resultados desta época poderão estar aquém do esperado, “quando as expetativas são muito altas”.
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