PRÉMIOS MÉRITO DESPORTIVO 2013

K2 Emanuel Silva

Site IPDJ – link
Realiza-se no próximo dia 7 de março de 2014, pelas 15h30, no Teatro Thalia – Estrada das Laranjeiras, Lisboa – a cerimónia de entrega dos Prémios de Obtenção de Resultados de Mérito Desportivo 2013, presidida pelo Ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes.

São premiadas, obrigatoriamente, as classificações de pódio obtidas pelos atletas em Campeonatos do Mundo e da Europa ao longo de 2013 (com a exceção de um resultado de 2011), em provas pertencentes ao programa dos Jogos Olímpicos ou dos Jogos Paralímpicos, bem como de Corta-Mato e Piscina Curta.

Este ano, por decisão do Secretário de Estado do Desporto e Juventude, são também premiados os campeões do mundo de 2013 em provas não incluídas nos Jogos Olímpicos, ou nos Jogos Paralímpicos, bem como as classificações de pódio obtidas nos Jogos Surdolímpicos, Sofia 2013.

Na edição de 2013, serão premiados mais de trinta atletas das seguintes modalidades:

Atletismo,
Boccia,
Canoagem,
Ciclismo,
Judo,
Lutas Amadoras,
Motociclismo,
Natação,
Pesca Desportiva,
Taekwondo,
Ténis de Mesa e
Tiro.
Vão igualmente ser agraciados os respetivos treinadores, ou elementos das equipas técnicas e os clubes desportivos.

O valor total dos prémios ascende a 376.430,56€, dos quais 163.804,90€ para os atletas.

 

MÁRIO SANTOS DESTACOU-SE NO FECHO DO CONGRESSO OLÍMPICO

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Mário Santos – foto de Manuel Araújo

Jornal RECORD, 5/03/2014 – Eugénio Queirós

No fecho do 1.º Congresso Nacional Olímpico, que decorreu na Maia, Mário Santos, ex-presidente da federação de canoagem e chefe da missão olímpica em Londres, marcou a agenda do dia com uma intervenção contundente e aplaudida na generalidade. A propósito dos financiamentos do Estado às federações e aos respetivos programas olímpicos, alertou os presentes para que tenham cuidado “pois os chamados presentes estão cada vez mais enfeitados mas com cada vez menos coisas lá dentro”. Santos revelou que em médias as federações são dependentes em 64% de um financiamento do Estado que tem levado sucessivos cortes e apontou o dedo quando disse que o atual modelo de apoio “nunca foi posto em prática”.

No fecho do congresso, mantiveram-se algumas divergências quanto à urgência de um apoio efetivo do Estado às federações que vá para além do “monólogo recorrente” de que falou na abertura o secretário de Estado do Desporto, Emídio Guerreiro, cujo rasto se perdeu depois da sua intervenção, para espanto dos convidados vindos dos PALOP, com o representante de Angola, por exemplo, a mostrar o seu espanto pelo facto de o responsável da tutela não ter acompanhado integralmente um congresso tão importante.

Completamente de acordo estiveram, sim, os diversos intervenientes quanto à necessidade de o serviço público de televisão mudar o seu paradigma e passar a apoiar as diversas modalidades, desonerando estas de transmissões televisivas que custam em média 6 mil euros e dando espaço de antena.

Deu ainda para ouvir Delmino Pereira, presidente da federação de ciclismo, revelar que só há pouco tempo Rui Costa passou a contar com uma bolsa (“ironicamente numa fase em que menos dela precisa”) e a revelar que é importante apostar na pista, onde estão sempre em jogo 5 medalhas. Pedro Miguel Moura, líder da federação de ténis de mesa, anunciou, pelo seu lado, que a grande aposta para o Rio é na modalidade de pares. Para o Rio avança também a vela, segundo o presidente da sua federação, José Manuel Leandro, “com dois anos de atraso”.