APÓS MORTE DE CANOÍSTA CBCa CANCELA TREINOS

Atletas menores de idade vão retornar para seus domicílios e só devem voltar a São Paulo após o final do inquérito policial.

A morte de Dienifer D’Avila Loreto, de apenas 15 anos, provocou mudanças imediatas no sistema da seleção brasileira de canoagem. Após uma reunião realizada nesta terça-feira, a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) cancelou os treinamentos e decidiu mandar os menores de idade de volta para casa. Os atletas, de diversas partes do país, moravam e treinavam em São Paulo, onde fica situado o Centro de Treinamentos da seleção brasileira.

De acordo com a entidade, que se posicionou através de e-mail, o retorno dos atletas aos seus respectivos domicílios foi autorizado pela gerência em virtude da “grande tristeza com o ocorrido e os cancelamentos temporários dos treinos no local”. As despesas das viagens serão pagas pela própria entidade. Ainda não há previsão para o retorno dos membros da seleção brasileira, o que só deve acontecer após o fim do inquérito policial.

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K2 200 metros Masculino de fora dos Jogos Olímpicos?

K2 200

Yury Postrigay & Alexander Dyachenko campeões olímpicos K2 200 metros

O Royal Canoe Clube avançou com a notícia que a ICF (Federação Internacional de Canoagem) votou para acabar com as provas de K2 200 metros masculinos de velocidade e C2 masculino de slalom, para os Jogos de Tóquio 2020. A ICF nunca divulgou essa informação publicamente, muito embora tenham anunciado que iriam propor ao IOC (Comité Olímpico Internacional) mais duas provas femininas.

O ICF afirma: “O argumento é de que nós somos a Federação Internacional de Canoagem, e que se não encontrarmos uma disciplina de kayak para sair, poder-nos-íamos tornar a Federação Internacional de Kayak. A visão predominante é a de que devemos manter a canoa no programa olímpico, pois é uma parte essencial da canoagem.

A alteração deve-se à desigualdade de género, nas provas olímpicas de canoagem – em Londres houve 16 provas em kayak e canoa, velocidade e slalom, 11 delas de homens e apenas 5 de mulheres.

Deixar cair a C2 no slalom não foi uma grande surpresa mas a decisão de fazer desaparecer o K2 200 metros, que se estreou em Londres 2012, está a gerar grande controvérsia.

As televisões vêem, nas provas de 200 metros, a chave para atrair mais espectadores para uma modalidade que, para o público em geral, parece sempre igual quando se disputam os 1000 metros.

Para o Comité Olímpico, a introdução das provas de 200 metros, foi considerada uma grande vitória para a ICF e representou uma inovação na canoagem Olímpica, depois de muitos anos sem alterações.

O comunicado de imprensa da ICF, sobre a entrada das canoas femininas para Tóquio’2020, não menciona quais as provas de velocidade e slalom que vão desaparecer para lhes dar lugar.

Ainda vai correr muita tinta sobre este assunto. Entretanto foi criada uma petição online para manter o K2 200 metros masculinos nos Jogos.