CANOAGEM BRASILEIRA DE LUTO – RIP DIENIFER D’AVILA LORETO

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GLOBOESPORTE.com

Condolências à família da jovem atleta nesta hora tão difícil.

Nota de Falecimento da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa)

“É com grande pesar que a Canoagem Brasileira comunica o falecimento da atleta Dienifer D’Avila Loreto, ocorrido nesta sexta-feira (21/02), no final da manhã, no Centro de Treinamento (CT) da Academia Brasileira de Canoagem, no Yacht Club Paulista, na cidade de São Paulo. A atleta, que tinha 15 anos, fazia parte da categoria menor da modalidade Canoagem Velocidade, que integrava a Seleção Brasileira e havia sido premiada em várias competições no ano passado.
 
A Canoagem Brasileira está de luto. O site oficial da entidade divulgará  informações sobre o acidente assim que todas as informações forem apuradas. Por meio da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a família de Dienifer D’Avila Loreto terá todo o apoio necessário.

ODEMIRA QUER RECEBER MAIS CANOÍSTAS PARA ESTÁGIO DE INVERNO

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Foto Cláudia Matos

A Câmara de Odemira, no Alentejo, pretende tornar o concelho mais atrativo para os atletas de canoagem, que procuram locais para realizar estágios durante o inverno, com um projeto cujo investimento poderá rondar um milhão de euros.

O território de Odemira tem uma “vantagem estrutural extraordinária” para a prática de canoagem, conferida pela existência de “três planos de água diferentes” (mar, rio Mira e barragens) e pelas temperaturas amenas, salientou hoje o vice-presidente do município, Hélder Guerreiro.

A autarquia pretende potenciar os recursos naturais através do investimento em acessibilidades e em infraestruturas que ofereçam aos atletas melhores condições para trocarem de roupa e acondicionarem os equipamentos, indicou o responsável.

O projeto, que está a ser desenvolvido em parceria com a Federação Portuguesa de Canoagem e outras entidades públicas e privadas, poderá também passar pela instalação de pistas de canoagem na barragem de Santa Clara, no interior do concelho.

O autarca estima que o investimento pode atingir um milhões de euros, que, “em determinadas matérias”, deverá ser feito por privados.

Com o projeto, cujo prazo de implementação Hélder Guerreiro estima em cerca de dois anos, o município quer atrair mais clubes e seleções nacionais e estrangeiros para realizarem os seus estágios, uma vez que Vila Nova de Milfontes já é procurada “há alguns anos” por praticantes internacionais da modalidade.

Neste âmbito, vai decorrer nesta localidade, no sábado à tarde, uma regata internacional de canoagem na especialidade de fundo, com mais de 150 atletas portugueses e internacionais.

O primeiro Troféu Milfontes Canoe Village vai ter um circuito de cerca de cinco quilómetros com partida e chegada na praia da Franquia, banhada pelo rio Mira.

Esta iniciativa resulta de uma parceria entre várias entidades, entre as quais um empreendimento turístico que, há cerca de dois anos, criou uma marca específica para a canoagem, o Milfontes Canoe Village – Canoe and Kayak Training Camp.

O administrador do empreendimento Duna Parque, que inclui três unidades hoteleiras em Vila Nova de Milfontes, explicou à Lusa que se trata de um projeto desenvolvido com o apoio de dois dos maiores fabricantes mundiais de canoas e de caiaques para promover a localidade junto dos canoístas.

Segundo Jan Wiggert, foi o presidente do Clube Náutico de Milfontes, Francisco Aires, quem trouxe a primeira equipa estrangeira, polaca, para o Duna Parque, há cerca de 20 anos.

Esta equipa continua a procurar Vila Nova de Milfontes para realizar o seu estágio de inverno e muitas outras se têm seguido, ao ponto de, este ano, o empreendimento ter chegado a acolher “17 equipas ao mesmo tempo”, afirmou o responsável.

Este inverno, já remaram nas águas alentejanas “aproximadamente 300 canoístas”, de países como Alemanha, Bélgica, Bielorrússia, Cazaquistão, Coreia do Sul, Finlândia, França, Holanda, Inglaterra, Nova Zelândia, Polónia, Ucrânia e Uzbequistão.

Jan Wiggert orgulha-se de receber canoístas de alto nível, como o atual campeão olímpico de C1 200 metros, o ucraniano Yuri Cheban, e a ex-atleta alemã Birgit Fischer, oito vezes campeã olímpica e 27 vezes campeã do mundo.

Para Anabela Gamito, presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova de Milfontes, o movimento gerado pela presença dos atletas é “bom” para “animar” a população e “entusiasmá-la para a cultura do desporto”. 

A economia local também é beneficiada, de acordo com a autarca, uma vez que a localidade “tem um grande problema de sazonalidade”.

SAPO DESPORTO

NELO WINTER CHALLENGE – I CONTROLO NACIONAL VELOCIDADE

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A NELO WINTER CHALLENGEMontebelo Aguieira Cup 2014, realiza-se no dia 1 de Março de 2014, na barragem da Aguieira.

Um organização da FPC e da NELO Mar Técnica Nacional de Velocidade e do CNA, nas distâncias de 2000 metros e 200 metros. Com o patrocínio do Montebelo Aguieira Lake Resorte & SPA.

É também o I Controlo Nacional de Velocidade. A aferição e selecção são feitas apenas pela distância de 2000 metros.

CADETES, JUNIORES e SENIORES – Será selectiva para o Campeonato Nacional de Fundo e apurará os 50 melhores atletas de cada classe.

CADETES – É selectiva para o 1º Estágio de cadetes de 2014. Este estágio será realizado em 3 núcleos (Norte, centro e sul). Serão convocados, no máximo 16 atletas – 7 kayaks masculinos, 5 kayaks femininos e 4 canoas.

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Fonte – Plano de Alto Rendimento Cadetes 2014

SLALOM INTERNACIONAL FRIDÃO, 1 e 2 de Março

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A XX edição do SLALOM INTERNACIONAL FRIDÃO, realiza-se mais uma vez, nos dias 1 e 2 de Março, na pista das Fontainhas em Fridão – Amarante.

A prova é promovida pela Federação portuguesa de Canoagem, a Associação de Canoagem do Norte do País, o Águas Bravas Clube e o Município de Amarante.

As finais são no Domingo, 2 de Março, pelas 15:00. Ficha técnica AQUI.

ALTO RENDIMENTO E INCLUSÃO ACADÉMICA E SOCIAL – Opinião de Mário Santos

Mario Santos

Jornal A BOLA – 14/02/2014 – Sem link

Os trágicos factos ocorridos na praia do Meco generalizam a discussão pública sobre as praxes académicas. Bom seria que outros aspectos académicos suscitassem atenção e interesse. Por exemplo, os atletas com estatuto de alto rendimento beneficiam de um regime especial no acesso ao ensino superior, contudo não lhes são proporcionadas as condições para uma real integração e conciliação entre carreira desportiva e escolar, acabando, geralmente, uma delas por ser marginalizada.

Temos jovens com talento. Contudo são necessários muitos anos – e condições – para levar um atleta à elite internacional. Assim, essa aposta (inerente às suas famílias) só poderá acontecer perante condições efectivas para a conciliação da sua vida desportiva com uma formação académica adequada. Um contexto que, á semelhança das boas práticas internacionais, passa pelo usufruto de residências universitárias com estreita ligação às várias áreas do conhecimento da Universidade, em parceria com as Federações.

Este tipo de cooperação permite aos atletas uma ligação fundamental à sociedade, bem como justificar socialmente o investimento público que muitos representam.

A inevitável incompatibilidade entre uma carreira desportiva e uma carreira académica e profissional de sucesso é um mito. Felizmente, temos bons exemplos.

Beatriz Gomes, que obteve dois diplomas Olímpicos em Londres 2012, é docente Universitária em Coimbra, mãe e está a fazer Doutoramento. A residência universitária da Federação de Canoagem em Montemor-o-Velho, onde atletas de elite como Teresa Portela, Helena Rodrigues ou Joana Vasconcelos conciliaram a sua vida desportiva de excelentes resultados Olímpicos com aproveitamento escolar, é um exemplo de sucesso, potenciado pela parceria com a FCDEF da UC(Universidade de Coimbra) no que toca ao controlo de treino.

Esta estratégia é pedra de toque no êxito de muitos países nos quais o período de estudos universitários é o momento de consolidação das carreiras desportivas, ao invés de significar um momento de afastamento.

Uma aposta séria em Portugal a este nível representaria um investimento reduzido considerando os montantes envolvidos no Financiamento Público ao Alto Rendimento ou na Preparação Olímpica que ascendem a uma dezena de milhões de euros anuais. Com os resultados que se conhecem.

A teoria é sustentada no êxito internacional de vários países. O que esperamos para fazer parte dos bons exemplos?

Mário SantosPresidente FPC 2004-2013 e chefe de missão JO Londres’2012