ACTIVIDADES DESTE FIM-DE-SEMANA 15 e 16 FEVEREIRO

A edição 2014 do Campeonato Nacional de Canoagem de Mar tem inicio já amanhã, 15 de Fevereiro de 2014, em Sesimbra numa organização da Federação Portuguesa de Canoagem, Associação de Canoagem da Bacia do Tejo e Clube Naval de Sesimbra.
A prova, de 18 quilómetros sofreu já esta tarde uma alteração de percurso devido à previsão de más condições do Mar de forma a viabilizar a realização da competição.
A largada conjunta das perto de uma centena de atletas está agendada para as 15 horas.
Luis Ventura do CC Setúbal e campeão nacional 2013 estará na linha de partida ao lado de outros candidatos à vitória como o atleta da casa Guilherme Cabral ou Bruno Rafael do SLBenfica.
O Campeonato Nacional de Canoagem de Mar em 2014 terá um total de seis etapas. Depois de Sesimbra a prova passa pelo Algarve, depois Setúbal, Funchal e terminará em Esposende a 3 de Julho.
Campeões da Europa e do Mundo assim como todos os restantes atletas Internacionais que conquistaram um total de 23 medalhas para a Canoagem portuguesa no ano de 2013 serão homenageados no próximo domingo em Aveiro em mais uma edição da Gala dos Campeões.
Emanuel Silva e João Ribeiro, recentes campeões do Mundo, em K2 500 e Diogo Lopes, Atleta revelação do Ano pelo Comité Olímpico de Portugal estão entre as várias estrelas que a 16 de Fevereiro vão receber o diploma Internacional 2013, iniciativa promovida pela Federação Portuguesa de Canoagem e o seu parceiro Jogos Santa Casa.
Estão já confirmadas as presenças do Presidente da Associação Europeia de Canoagem, Secretário de Estado do Desporto e Juventude, Presidente do Comité Olímpico de Portugal e Presidente do Instituto de Desporto e Juventude, entre outras entidades convidadas.
Esta festa da Canoagem contará ainda com uma homenagem a todos os Campeões nacionais da época transata, entrega do troféu Jogos Santa Casa ao Clube vencedor do ranking nacional 2013, louvor público e medalha de bons serviços a algumas personalidades da modalidade e, ainda, a entrega dos troféus aos atletas do ano da Canoagem Portuguesa.
A cerimónia terá inicio pelas 16 horas e terá uma duração aproximada de 3 horas e meia.

“AMBIÇÃO OLÍMPICA” – Artigo de Opinião de Mário Santos

Mario Santos

Jornal A BOLA – 14/02/2014 – Sem link

O Comité Olímpico de Portugal e o Instituto do Desporto e Juventude celebraram o Contrato-Programa de Preparação Olímpica Rio 2016.

No pós-Londres 2012, uma das prioridades assumidas foi a definição de “objectivos desportivos quantificáveis” que permitam uma avaliação concreta e objectiva do trabalho e da eficiência do investimento.

No contrato em vigor foram fixadas taxas de concretização, a saber: 25% dos Atletas integrados no Nível 1, alcancem classificações de pódio; 50% dos Atletas integrados no Nível 2, alcancem classificações de finalista; e 80% dos Atletas de Nível 3, alcancem classificações de semifinalista.
Curiosamente, a definição e divulgação dos objectivos individuais ficou para a posteriori (prognósticos? Só depois dos Jogos). O Reino Unido, por exemplo, fixou como objectivo conquistar 66 medalhas no Rio 2016.

Os intervenientes neste contrato – COP e Estado – consagraram que o mesmo seria monitorizado e avaliado, em termos técnico-desportivos, por um conjunto de documentos/instrumentos de gestão que integrariam uma plataforma informática que permitiria às partes envolvidas a consulta online, plataforma esta cuja existência se desconhece e que é de fulcral importância para a monitorização e avaliação do Programa.
O Reino Unido, por exemplo, já realizou a Revisão Anual do Investimento ao seu Plano para o Rio 2016, com realocação de fundos de acordo com os resultados dessa avaliação.

Por fim, anuncia-se que o Programa de Preparação Olímpica deixa de ter interrupção e/ou descontinuidade, estendendo-se até 31 de dezembro de 2017. Ora se o dito Programa no seu final será avaliado, seria mais avisado avaliar e implementar alterações para o novo ciclo logo após os Jogos, não adiando até ao final de 2017, o que implica, novamente, que seja a a meio do ciclo que se defina o Programa para 2020.
A avaliação logo após os Jogos não implicaria qualquer hiato, caso as partes fossem diligentes e eficientes na sua tarefa.

Um projeto desta índole devia ser, obrigatoriamente, dinâmico – principalmente quando estamos longe daquilo que poderá ser a nossa capacidade de concretizar/atingir resultados de excelência – e com a cada vez maior responsabilidade de justificar o investimento público que financia este projeto na íntegra.

Espero que aqueles que estão no terreno, na sua busca da superação e da excelência, tenham uma real ambição olímpica.

Mário SantosPresidente FPC 2004-2013 e chefe de missão JO Londres’2012