DEVO MUITO AO BENFICA – TERESA PORTELA

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Foto Cláudia Matos

Site do Sport Lisboa e Benfica 

A canoísta do Sport Lisboa e Benfica, Teresa Portela, renovou, esta terça-feira, o contrato com o Clube até 2016. Em declarações proferidas à Benfica TV, admitiu estar feliz com este passo.

 “É um dia muito importante. O Benfica tem sido fundamental nos últimos dois anos e é com muita alegria que renovo o contrato e continuo a receber o apoio deste grande Clube que, apesar de serem dois anos, foram essenciais e sinto-me parte da Família”, começou por afirmar.

A carreira de Teresa Portela tem sofrido várias metamorfoses nos últimos anos, mas, para a canoísta, o Clube tem sido uma âncora. “Mudaram muitas coisas, não só pelo facto de estar no Benfica. Sinto um grande apoio, o Benfica é um grande Clube e isso é um factor positivo. Fiz os Jogos Olímpicos como atleta do Benfica e foi importante. Devo muito ao Benfica por ter estado sempre ao meu lado”, reconheceu.

O Benfica Olímpico é o projecto do Clube tendo em vista os Jogos Olímpicos e tem tido resultados interessantes: “O projecto Benfica Olímpico está bem consolidado e tem dado resultados. O Benfica tem feito uma boa aposta e os objectivos têm sido cumpridos.”

A renovação de Teresa Portela é até 2016 com uma clara aposta virada para as Olimpíadas do Rio de Janeiro. “O ciclo olímpico começou o ano passado. Este ano está a ser organizado e com os olhos postos em 2016 e estou a trabalhar tendo em vista esse objectivo. A preparação está a correr bem, tenho mais experiência e estou a aproveitar os aspectos em que melhorei”, destacou.

Com os olhos postos no futuro, a canoísta revelou as provas que se seguem. “Vou ter o Campeonato do Mundo, antes disso temos as Taças do Mundo, em Maio e o Europeu. Estas são provas para testar como estamos, porque no Mundial é que queremos estar no nosso melhor”, enumerou.

Teresa Portela chegou ao Sport Lisboa e Benfica em Janeiro de 2012.

TERESA PORTELA RENOVA COM S.L.BENFICA ATÉ 2016

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Teresa Portela renovou esta terça-feira com o Benfica até 2016. A canoísta portuguesa, de 26 anos, chegou ao clube em janeiro de 2012.

Portela, competidora habitual no K1 e K1, está integrada no projeto olímpico encarnado e será uma das apostas do Benfica para o Brasil’2016, depois de ter estado presentes em Londres’2012.

Jornal RECORD

VERSATILIDADE A VALER OURO – EMANUEL SILVA

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Jornal A BOLA 28/01/2014 – Sem link

Emanuel Silva descobriu pela boca do seleccionador húngaro um talento que pretende aproveitar: “Houve um treinador de grande nível internacional, o seleccionador da Hungria, que me disse que eu conseguia ser dos melhores atletas a nível mundial porque era versátil e conseguir remar em todas as posições: remava atrás com o Fernando e fui vice-campeão olímpico; remava à frente com o João Ribeiro e era campeão do Mundo e ia a três no K4 e conquistava medalha. Eu percebi que se calhar ele tinha razão”, conta o atleta.

E quem sabe se não será esta versatilidade a conduzi-lo ao próximo ouro? “A minha força de vontade e querer, vão ajudar. No ano passado, antes do Mundial sentei-me com o João [Ribeiro] e disse que tinha de ser o tudo ou nada. Tínhamos pouco tempo para nos prepararmos, todos os treinos eram levados ao limite. Os nossos adversários são os que estão na linha de partida. Não o stress ou a pressão. A experiência já ajuda um bocadinho”, remata.

O FERNANDO NÃO AGIU DA MELHOR MANEIRA COMIGO

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Entrevista Edite Dias – Jornal A BOLA

Quando Fernando Pimenta ameaçou bater com a porta porque queria voar sozinho, depois da prata olímpica no K2 em 2012, Emanuel Silva manteve-se sereno, mas sem esconder a desilusão. A Seleção reuniu-se este mês pacificada e Emanuel Silva garante que está pronto para ganhar medalhas.

-Esta é uma nova etapa na Seleção Nacional de canoagem? Está diferente o ambiente neste regresso aos estágios de grupo?
– É uma nova etapa já que estão a dar oportunidade a dois treinadores que já mostraram que têm qualidade, já mostraram resultados. Tanto o José Sousa comigo, como o Hélio Lucas com o Fernando Pimenta. O que não quer dizer que os antigos treinadores não tenham talento nem capacidade de gerir a equipa nacional. Mas os dois treinadores que treinam os dois melhores atletas nacionais integrados na mesma equipa acho que pode ajudar a modalidade a dar um passo mais longo.Quanto ao ambiente, não sei… Estamos unidos, voltámos a estar integrados numa só equipa. Os problemas do ano passado passaram e espero bem que continuem no passado, porque não são problemas saudáveis. Só vieram ferir a imagem da modalidade, tão em cima de um grande momento como foram os Jogos Olímpicos. Logo no ano a seguir picardias e problemas…

– Já falou com o Fernando Pimenta?
– Não, porque não tenho nada que falar com ele. Se alguém tem de falar é ele comigo. Não falo nada com ele, porque não tenho de falar. Aqui somos atletas da equipa nacional, treinamos para alcançar o melhor para o país. Eu limitei-me a cumprir as minhas funções, o planeamento do seleccionador nacional.

– Nos seus objectivos que metas estabeleceu para esta época desportiva?

Eu não trabalho para um ano só. Este ano há Europeu e Mundial e eu estou a tentar preparar-me para o K1, o que não quer dizer que possa fazer o K1 a nível internacional. Eu quero ser o melhor em K1 a nível nacional para depois ver, com a equipa técnica, qual é a melhor opção.

– Mas gostava de ser o K1 no Europeu e no Mundial? Os novos treinadores explicaram já que, quem conquistar esse direito por ser o mais rápido, pode escolher.

Eu quero ser o melhor K1, quero ser o melhor atleta nacional, mas quero ganhar medalhas. Esse é o meu objectivo principal. E se vir que as medalhas estão ao meu alcance em K2 ou K4, irei em K2 ou K4. A mim não me interessa ser 5º, 6º ou 7º… Não! A mim interessa-me ser medalhado.

– Independentemente de quem vá consigo no K2?

Sim. Seja com o João Ribeiro, seja com o Fernando Pimenta, com o David, seja com quem for. Não pode haver qualquer picardia.

Quer dizer que profissionalmente, a vossa relação não está beliscada? Apenas em termos pessoais?
– Exatamente. Profissionalmente temos de ser os mais competentes e competitivos que conseguirmos. Não sou pobre e mal-agradecido. Recebemos bem. Para o nível de vida que há em Portugal, recebemos muito bem, três vezes mais do que o salário mínimo, então devemos limitar-nos a fazer o melhor para o País e de certeza que a equipa nacional irá lutar porque também quer os melhores resultados. Eu quero fazer aquele barco que dá garantias de ir lá fora, chegar ao pódio e deixar os portugueses o mais orgulhosos possível quando soar o Hino nacional. É para isso que nós treinamos e não para picardias e conflitos pessoais.

– Está magoado com o Fernando Pimenta? Ficou surpreendido com a opção dele?
– Estou. Como se costuma dizer as feridas passam, as marcas ficam. A situação não foi a melhor porque o Fernando não agiu da melhor maneira comigo. Mas já passou. Temos é de olhar para o futuro, que tem de ser preenchido por sucesso. Estamos a dois anos dos Jogos Olímpicos e é para aí que todos estão virados. Eu nunca disse que não fazia K2 com o Fernando. Eu faço K2 com qualquer pessoa. Quero é chegar aos Jogos e conquistar mais uma medalha. O meu sonho é ser campeão olímpico.

E não pretende ficar pelo Rio de Janeiro, em 2016?,
– Quero fazer, pelo menos, mais dois Jogos Olímpicos e, se possível, três. Rio de Janeiro – 2016 e Tóquio – 2020 e, quem sabe, mais uma edição. Há atletas de outros países que foram campeões olímpicos com 37 anos. O meu objectivo é ser campeão olímpico e o atleta com mais presenças olímpicas na canoagem. Vou lutar por isso e que este vento esteja a nosso favor, sempre a empurrar-nos em direcção à meta o mais rapidamente possível. Estou seguro, motivado e tenho o apoio da minha família. O que quero é ganhar, seja com quem for.

– E é possível voltar a vê-lo ao lado de Fernando Pimenta no Rio de Janeiro?
– Somos um País tão pequenino, temos poucos atletas com grande nível e tudo tem de ser bem aproveitado. Nada pode ser desperdiçado. Se estivermos todos a remar para o mesmo lado, as coisas correm maravilhosamente. E o exemplo está no K2 que eu e o João [Ribeiro] fizemos e que nos levou ao título mundial.

RECUPERAR A FORMA APÓS SEREM MÃES

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Jornal RECORD

BEATRIZ GOMES E HELENA RODRIGUES ESTÃO DE VOLTA

Beatriz Gomes (Clube Fluvial de Coimbra) e Helena Rodrigues (Clube Naval do Funchal) estão de volta à competição, depois de terem feito uma interrupção na carreira, de ano e meio, para concretizarem o sonho de serem mães.

A paragem programada aconteceu após ambas terem participado nos Jogos Olímpicos de Londres’2012, em que fizeram equipa no K4 500 metros com Joana Vasconcelos e Teresa Portela, sendo que Beatriz Gomes participou também no K2 500 metros com Joana Vasconcelos. Nas duas provas, Portugal alcançou a 6.ª posição.

Convocadas para mais um estágio das Seleções Nacionais, que vai ter lugar no próximo mês, a prioridade passa agora por ambas as canoístas regressarem aos níveis físicos que tinham em 2012. “O objetivo é recuperarmos a base que perdemos com a maternidade”, frisou Helena Rodrigues, 30 anos, que foi mãe há quatro meses de uma menina. “Apesar de ter engordado muito, já recuperei o peso, mas falta agora ganhar o ritmo competitivo que tinha quando decidi ser mãe”, esclareceu por sua vez Beatriz Gomes, 34 anos, igualmente mãe de uma menina, há oito meses.