Comentário de Rui Fernandes, novo treinador da equipa de canoagem (kayaks) do Brasil dos 0:38 aos 2:00 no “Era uma vez uma canoa”.
Comentário de Rui Fernandes, novo treinador da equipa de canoagem (kayaks) do Brasil dos 0:38 aos 2:00 no “Era uma vez uma canoa”.
O Aventura Marão Clube organiza no dia 21 de Dezembro a Taça de Slalom – Cidade de Amarante. A prova tem início às 10h00 na Pista do Penedo do Açucar – Amarante e a manga final está prevista para as 15:00.
Mais informações AQUI.
Obstinado, metódico, sensível, multifacetado, Tiago Brandão Rodrigues, investigador em Cambridge, desenvolveu uma ressonância magnética muito mais potente e eficaz na deteção do cancro. Retrato de um homem singular
O dia 8 de agosto de 2012 terá ficado na memória de muitos portugueses. Nuns Jogos Olímpicos especialmente dececionantes para o País, a dupla Fernando Pimenta e Emanuel Silva, da modalidade K2, cumpria uns 1 000 metros exemplares, na canoagem, e conquistava a primeira medalha para Portugal em Londres, a apenas 53 milésimos do ouro.
“Chorei desde os 200 metros até ao final da prova. Não tenho vergonha de o dizer”, conta Tiago Rodrigues, logo nos primeiros minutos da sua conversa com a VISÃO, a partir de Cambridge, em Inglaterra.
“Hei de lembrar-me desse dia para sempre”, continua. O dia 8 de dezembro deste ano também lhe ficará na memória – e no currículo. Aos 36 anos, o cientista português publicou um artigo científico na revista de alto impacto Nature Medicine e a notícia espalhou-se à velocidade da luz. No trabalho, o investigador da Universidade de Cambridge descreve uma técnica de ressonância magnética que aumenta a sensibilidade do equipamento tradicional mais de dez mil vezes, o que permitirá monitorizar de perto a eficácia dos tratamentos de cancro e, eventualmente, diagnosticar novas situações. Jornais, televisões e rádios portugueses, mas também espanhóis e ingleses, noticiaram a descoberta. Durante todo o dia, o telefone de Tiago Rodrigues não parou de tocar.
As 1001 faces de Tiago
Uma das chamadas que mais o emocionou foi a de Rosa Mota. Tiago conheceu a campeã durante a sua “comissão de serviço” como adido olímpico da missão portuguesa, nos Jogos de 2012. “Ficámos muito amigos”, conta. Selecionado pelos chefes da Missão Olímpica Portuguesa, Mário Santos e Nuno Delgado, para acompanhar os atletas nacionais durante a prova, sacrificou o mês de férias, mas não se arrepende. “Era um sonho de vida – entrar no estádio, na cerimónia de abertura dos Jogos. E aprendi muito com os atletas. São pessoas com capacidades únicas, que têm de ultrapassar muitas vicissitudes e nem sempre recebem o devido reconhecimento.”
Ler mais: http://visao.sapo.pt/o-portugues-que-pode-revolucionar-o-diagnostico-do-cancro=f762130#ixzz2nrMtTNZa
FPC 18/12/2013 A Federação Portuguesa de Canoagem irá promover um fórum – Mais Canoagem para o Rio, dirigido a todos os seus agentes, a decorrer no próximo dia 28 de Dezembro de 2013 no Centro Náutico Eng.º Edgar Cardoso a partir das 9h30.
Este fórum, que será seguido de uma Assembleia Geral de Discussão e Deliberação para Aprovação do Plano de Atividades e Orçamento 2014, tem como objetivo a discussão dos seguintes pontos:
-Calendário Nacional
• Número de provas de Campeonato Nacional, Regional e Taças de Portugal
• Localização e critérios de atribuição
• Processo de avaliação das competições
-Regulamentos
• Balanço das alterações efetuadas em 2013
• Propostas de alterações
-Necessidades ao nível da Formação de Recursos Humanos
-Plano estratégico para aumento de clubes e praticantes a nível nacional
– Outros assuntos
Este fórum será restrito a dois Dirigentes/Delegados de cada Clube Associado. Todos os Associados deverão enviar a sua inscrição via correio eletrónico para a FPC até as 00:00 horas de dia 26 de Dezembro de 2013.
Caso algum associado não se possa fazer representar, poderá enviar as suas sugestões/propostas através de correio eletrónico.
Expresso, Lusa, 18 Dezembro. “Quem sabe? O futuro a Deus pertence. É óbvio que neste momento estou satisfeito por poder por em prática os meus conhecimentos, poder trabalhar e ser responsável por uma equipa. Depois disso, quem sabe? Se houver interesse dos responsáveis da federação, porque não? É sempre o desejo de qualquer treinador. É óbvio que sim”, disse.
Em declarações à agência Lusa, o até aqui braço direito do selecionador português, o polaco Ryszard Hoppe, entende que este convite para trabalhar com a equipa do Brasil “só demonstra que o trabalho que foi feito durante esta última década pelas seleções portuguesas é reconhecido a nível mundial, daí o interesse de outros países num treinador português”.
O técnico de 42 anos, licenciado em desporto pela Universidade de Coimbra, revela que recebeu de João Tomasini (presidente da Confederação Brasileira de Canoagem e “vice” da federação internacional) uma “proposta interessante” e acrescenta que é “uma motivação maior poder trabalhar com a equipa brasileira, tendo em conta que é o país que vai organizar os próximos Jogos Olímpicos“.
“É uma enorme responsabilidade, pois é o país organizador. Querem resultados — tal como eu quero –, mas sou homem de grandes desafios e propus-me chegar aos Jogos e preparar uma equipa para estar ao melhor nível e poder alcançar uma final”, diz Rui Fernandes, falando dos objetivos de uma nação que “é mais forte nas canoas”.
Rui Fernandes está “convicto” de que a Federação Portuguesa de Canoagem encontrará substituto à altura para colaborar com Ryszard Hoppe: “Durante esta ultima década trabalhei muito, de forma muito séria em prol da canoagem portuguesa. Concerteza terão de arranjar alguém com essa filosofia de trabalho. A vida é feita de ciclos e o meu com a federação terminou, ou está suspenso. Inicio agora um ciclo novo”.
Da cumplicidade com Ryszard Hoppe fica, acima de tudo, as ideias de que “a disciplina dentro e fora de água, a organização e o trabalho de forma sistematizada são fundamentais” para o êxito de qualquer seleção.
“Agradeço a Mário Santos e José Garcia, bem como a Vítor Félix, José Carlos e Ricardo Machado, que agora são os líderes máximos da federação, por todo o respeito que tiveram pelo meu trabalho. Ao Ryszard, uma peça fundamental em todo o sucesso, que deu muito à canoagem portuguesa e a mim também. A todos os atletas com quem, de uma forma ou outra, aprendi um pouco. E à minha esposa e filha, que muito têm sofrido com a minha ausência “, concluiu.